Gleisi apoia greve de mulheres argentinas contra a violência, mas ignora caso do pedófilo da Casa Civil

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Quando o assunto é incoerência, a senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR) é a primeira da fila. Em viagem à Europa, onde mais uma vez denegriu a imagem do Brasil em eventos no Parlamento Europeu, em Bruxelas, falando sobre o golpe que não existiu, Gleisi parece ter problemas de memória ou, então, faz da bizarrice do raciocínio a sua marca registrada.

Mesmo à distância, Gleisi tem acompanhado o que se passa na América Latina, com o intuito de encontrar algum fato para pegar carona e jogar uma cortina de fumaça sobre as denúncias de corrupção que lhe atingem de forma fulcral.

Na sua página no Facebook, a senadora paranaense declarou apoio à greve de um dia das mulheres argentinas, que protestam contra a violência e o chamado feminicídio. O movimento ganhou corpo depois da morte de uma jovem de 18 anos, assassinada na cidade de Mar Del Plata.

Como sabem os leitores, a política é a arte que mescla oportunismo barato, discurso inócuo e incoerência em doses elevadas. E nesse quesito Gleisi Hoffmann é especialista. Tanto é assim, que a petista continua regurgitando mundo afora a enfadonha cantilena do golpe, mesmo sabendo que o impeachment de Dilma ocorreu dentro dos limites do arcabouço jurídico nacional.


Não se trata condenar a paralisação das mulheres argentinas, até porque qualquer ato de violência é condenável, não importando o motivo, mas Gleisi Hoffmann não é a pessoa mais adequada para apoiar um movimento como esse, muito menos para falar em violência contras as mulheres.

Gleisi fica irritadiça quando o UCHO.INFO ressuscita o assunto e cobra explicações, mas não se pode esquecer o escândalo envolvendo Eduardo Gaievski, pedófilo conhecido no Paraná e condenado a mais de cem anos por estupro de vulneráveis, que pelas mãos da senadora foi guindado ao cargo de assessor especial na Casa Civil.

Maníaco sexual e correndo o risco de ser condenado a mais cem anos de prisão, no rastro de outros crimes semelhantes a que responde, Gaievski foi escalado por Gleisi, então chefe da Casa Civil, para cuidar dos programas do governo federal destinados a crianças e adolescentes. Ou seja, a então ministra transformou o “companheiro” pedófilo na raposa que toma conta do galinheiro.

A senadora paranaense detesta tratar do assunto e desde a prisão de seu dileto correligionário (Gaievski é filiado ao PT) não deu qualquer explicação sobre a canhestra nomeação, que permitiu que um criminoso hediondo ficasse a poucos metros da principal autoridade do País, à época Dilma Rousseff.

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