Caiado: “A PEC 55 significa viabilizar o gasto público e aplicar no que é prioritário, como saúde e educação”

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Líder do Democratas no Senado Federal, Ronaldo Caiado (GO) rechaçou a posição de parlamentares petistas em relação à Proposta de Emenda Constitucional 55 (PEC do Teto de Gastos) em discussão nesta terça-feira (13) no plenário da Casa legislativa.

Ao encaminhar voto favorável, Caiado apontou as contradições e informações equivocadas nos discursos de oposição à PEC do Teto. O senador goiano destacou que não haverá congelamento nos orçamentos das áreas sociais e lembrou que durante treze anos o povo brasileiro sustentou 41 novas estatais criadas pelo PT que insiste em dizer que defende o trabalhador. A proposta será votada em segundo turno nesta terça-feira.

“Esse tema da PEC está por demais por demais polemizado sem que, no entanto, nós tenhamos feito uma radiografia do que foram 13 anos do governo do PT. Cito apenas um detalhe para a sociedade brasileira entender. Nesse período de 13 anos, o PT criou 41 estatais. E para que serviam? Para absorver todos os petistas de carteirinha. Um verdadeiro aparelhamento do estado e o povo pagando o salário. Sabemos de mais um dado: os prejuízos para a população das estatais: R$ 8 bilhões gastos com salários nessas empresas criadas para atender a um projeto de poder. É correto o governo continuar pagando todo esse aparelhamento do Estado? Menciono outro fato. Estamos analisando uma MP que altera estrutura da EBC, que custa R$ 600 milhões por ano. É a TV Lula que para colocar um programa no ar é obrigado a contratar um apresentador de fora. É correto mantermos tudo isso em detrimento da saúde e da educação? O que estamos fazendo é viabilizar o gasto público naquilo que é prioritário”, avaliou Caiado.


O líder do Democratas explicou que os petistas discursam para confundir o povo. “Educação e saúde têm piso, não tem teto. É lei. Estamos determinando o piso. Poderemos priorizar todas as verbas das estatais e destinar para educação e saúde. A finalidade do governo não é criar estatais para ali empregar os seus apaniguados. É dar espaço para a iniciativa privada e se ocupar daquilo que é prioridade: saúde e educação. Essa tese hoje de que vai piorar a situação do país é o contrário. O PT deixou uma herança que vai afetar a vida de 200 milhões de brasileiros e não tem remédio que não seja amargo. Não tem mais espaço para discurso bolivariano nesta casa. Levaram o país ao caos e temos que avançar”, finalizou Caiado.

A sandice discursiva da oposição raivosa, que inundou o plenário do Senado com rapapés e devaneios ideológicos, foi tamanha, que alguns parlamentares fizeram afirmações tão absurdas quanto mentirosas. Lindbergh Farias, senador pelo PT fluminense que voltou ao olho da Operação Lava-Jato, disse que a PEC 55 é o “AI-5 contra a classe trabalhadora”, como se o seu partido não tivesse arruinado a vida dos brasileiros, sem qualquer exceção.

De igual modo, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) disse que nenhum país trata de questões relacionadas ao ajuste fiscal por meio de emenda à Constituição. A senadora amazonense afirmou que a PC do Teto de Gastos é um golpe contra os trabalhadores e os brasileiros mais pobres. Esses discursos escondem várias armadilhas, pois a esquerda só se sustenta por meio do assistencialismo irresponsável, que usa o dinheiro público para anestesiar a consciência da parcela incauta da nação.

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