Definitivamente o partido dos Trabalhadores é uma usina de surpresas desagradáveis, no melhor estilo caixa de Pandora. Responsável pelo período mais corrupto da história brasileira, Lula, o dramaturgo do Petrolão, irá a Curitiba no dia 3 de maio para depor ao juiz Sérgio Moro sobre o polêmico apartamento triplex em Guarujá, cidade do litoral sul paulista.
Em vez de permitir que Lula aproveite a oportunidade para provar que de fato é a “alma mais honesta” do País, a senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR) está organizando um movimento, batizado de “Brasil Ocupa Curitiba”, para tentar criar tumultos e inviabilizar o depoimento do ex-metalúrgico.
O movimento, amplamente divulgado por Gleisi em sua página no Facebook, é assinado por “coletivos” que se dedicam à baderna e às depredações, como a “Frente Brasil Popular”, “Povo Sem Medo” e “FRD”. Todos movimentos alaranjados do petismo, que sobrevivem às custas de doações dos “camaradas”.
O movimento criado por Gleisi Helena poderia ser rotulado como “Marcha pró-triplex” ou “Marcha pela Corrupção e Contra a Lava-Jato”, pois esse é o objetivo da horda esquerdista que apoia o banditismo político, desde que praticado por Lula e seus quejandos.
O juiz Sérgio Moro interrogará Lula sobre o imóvel praiano, já que é inquestionável seu envolvimento com o tríplex em Guarujá, reformado pela OAS (há foto de Lula vistoriando o apartamento com Léo Pinheiro, dirigente da empreiteira). De tal modo, ao PT só resta apostar no tumulto como forma de conturbar o depoimento.
Ao tentar proteger o poderoso chefão, Gleisi não apenas exerce sua porção petista fanática, mas age em defesa dos próprios interesses. Ré por corrupção no Supremo Tribunal Federal (STF), acusada por sete delatores de ter recebido propina do Petrolão, Gleisi, cedo ou tarde, terá de acertar suas contas com a Justiça. Mesmo assim, sua carreira política está seriamente comprometida, a ponto de uma eventual reeleição ao Senado já ser considerada inviável.