Lula não se cansa de dizer que é inocente, mas insiste em suspender a ação sobre o apartamento triplex

Responsável pelo período mais corrupto da história nacional, o dissimulado Lula apostou na impunidade ao mergulhar na lama do Petrolão, esquema criminoso que saqueou os cofres da Petrobras e outras estatais. Certo de que jamais seria alcançado pela Justiça, o petista-mor pouca importância deu às digitais que foi deixando ao longo do caminho da roubalheira sistêmica e institucionalizada.

Ainda sem ter explicado como consegue custear caros e badalados advogados no Brasil e no exterior, Lula cultiva a tese do golpe como forma de manter sua popularidade e evitar a prisão. Alegando inocência e afirmando que é vítima de perseguição política e caçada judicial, o ex-presidente está prestes a ser condenado à prisão em uma das muitas ações penais em que é réu. O processo que pode lhe garantir alguns anos atrás das grades é o que tem na mira o apartamento triplex no Guarujá, no litoral paulista, cuja propriedade Lula nega peremptoriamente.

Enquanto insistem no discurso de que não há provas para condenação no caso do malfadado triplex, o petista e seus defensores recorrem sistematicamente à Justiça no afã de suspender a tal ação. Depois de muitas chicanas jurídicas, todas rechaçadas pela Justiça, Lula sofreu mais um revés na última quarta-feira (14). O ministro Luiz Edson Fachin, relator dos processos da Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF) negou pedido da defesa do petista para suspender o referido processo, no qual é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro.

A decisão de Fachin foi tomada em uma reclamação apresentada ao STF, na qual os advogados de Lula solicitavam ter acesso às informações sobre eventuais acordos de colaboração premiada negociados pelo ex-presidente da OAS, José Adelmário Pinheiro Filho, conhecido como Léo Pinheiro, e o executivo Agenor Franklin Magalhães Medeiros.


A defesa de Lula alega que tais informações podem influenciar a ação penal e questionam o fato do juiz Sérgio Moro ter negado acesso a “eventual e incerto acordo de colaboração não celebrado”. Ou seja, o ex-metalúrgico e seus defensores querem tumultuar o processo, pois sabem que a condenação está prestes a bater à porta.

Ao negar a liminar, o ministro Luiz Edson Fachin afirmou não ver qualquer ilegalidade que justifique a suspensão do processo na instância de origem. Na opinião do relator da Lava-Jato, como não há elementos seguros para verificar se o acordo foi fechado, não há como dar acesso aos documentos.

Lula que se prepare, pois está chegando ao fim o seu plano mirabolante baseado na vitimização. Diante dos desdobramentos de uma aposta sabidamente equivocada, ao petista resta essas manobras jurídicas para ganhar tempo e retardar a decisão do juiz Sérgio.

Há nesse imbróglio do triplex praiano, assim como em outros que têm Lula no olho do furacão, um assunto que não pode ser esquecido. Enquanto os delatores são reféns da verdade como forma de evitar uma temporada atrás das grades ou para reconquistas a liberdade, mesmo que limitada e monitorada, Lula depende da mentira para não acabar na cadeia. E não é preciso estoque extra de raciocínio para descobrir qual será o desfecho dessa epopeia criminosa.

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