A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, convocou para esta quinta-feira uma reunião extraordinária do seu gabinete com o objetivo de aprovar um plano de intervenção militar na Síria.
A notícia é da Sky News, segundo a qual o governo britânico se prepara para participar de força tripartite liderada pelos Estados Unidos e que conta também com a França.
Os principais alvos da intervenção serão as fábricas de armas químicas do regime do ditador Bashar al-Assad, na sequência do alegado ataque com este tipo de armamento realizado em Ghouta, quando morreram 70 pessoas e 500 ficaram feridas, no último final de semana.
A decisão de intervir militarmente na Síria foi tomada na madrugada desta quarta-feira (11) e anunciada pelo presidente Donald Trump através do Twitter.
“A Rússia prometeu destruir todo e qualquer míssil disparado na direção da Síria. Preparem-se, porque os mísseis estão a chegar. Bons, novos e inteligentes”, escreveu Trump.
Na última terça-feira (10), o presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou que decidiria em conjunto com os Estados Unidos e o Reino Unido sobre um possível ataque em solo sírio.
“Existe uma linha vermelha, que partilhamos com outras potencias. Vamos continuar a conversar com os Estados Unidos e o Reino Unido sobre questões técnicas e nos próximos dias tomaremos uma decisão”, disse Macron.
A Síria a utilização de armas químicas, assim como a Rússia, principal aliado do regime truculento de Assad, que afirmou que eventuais ataques ocidentais teriam “graves consequências”. Moscou, por sua vez, advertiu contra qualquer ação na Síria que possa “desestabilizar a situação já frágil na região”.