Protagonista de dezenas de casos de “fake News”, um deles envolvendo até o Papa Francisco, a presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, senadora Gleisi Helena Hoffmann (PR), afirma que a legenda não subscreveu – e tampouco subscreverá – o acordo articulado pelo ministro Luiz Fux (TSE) entre os partidos contra a difusão de notícias falsas.
Apesar do notório envolvimento do PT nas chamadas “fake News”, boa parte disseminada pela própria Gleisi Helena, que já transformou uma faixa aberta pela torcida de um clube de futebol europeu em solidariedade a Lula e garantiu que o Papa Francisco havia enviado um rosário e uma mensagem ao petista-mor na cadeia, a senadora não se faz de rogada.
Confirmando a suspeita de que os “companheiros” vivem em uma realidade paralela, onde a mentira é verdade e vice-versa, Gleisi Hoffmann garante que o PT é o “partido que mais se empenha no combate às notícias falsas, porque é alvo de mentiras na imprensa desde a sua fundação em 1980 e, depois, de forma sistemática, no submundo das redes”.
Contra todas as evidências acachapantes de que o PT é o partido que mais exercita o direito aos recursos judiciais, haja vista que as Cortes supremas do País estão vivendo quase que exclusivamente em função do ex-metalúrgico, a senadora paranaense insiste no discurso modorrento de que o partido é vítima de perseguição insidiosa que lhe tolhe o direito à ampla defesa.
O PT, segundo a presidente da legenda, seria vítima constante de notícias falsas e lhe seria negado o direito ao contraditório. “Diante de notícias falsas, qualquer que seja sua origem, a Constituição e a lei preveem o direito de resposta, que deve ser garantido pelo Judiciário. Mas esse direito tem sido negado ao PT, também de forma sistemática, principalmente quando a mentira e a ofensa partem das Organizações Globo”, delira Gleisi Hoffmann.
A presidente do PT, em vez de dedicar-se a essas questiúnculas, deveria reforçar o estoque de coragem e explicar aos brasileiros a decisão de nomear um pedófilo conhecido e condenado a mais de cem anos de prisão a cargo de assessor especial da casa civil da Presidência da República. O petista Eduardo Gaievski, preso no interior do Paraná, foi incumbido por Gleisi de comandar os programas federais destinados a crianças e adolescentes. Tudo no melhor estilo raposa tomando conta do galinheiro.