A polícia francesa matou a tiros, nesta sexta-feira (3), um homem que esfaqueou pessoas que estavam em um parque nos arredores de Paris após uma vítima ser morta e outras duas ficarem feridas.
O ataque ocorreu em Villejuif, localidade ao sul do centro da capital francesa. As duas vítimas em estado grave foram levadas para hospitais nas proximidades.
“O suspeito tentou agredir outras vítimas durante seu ataque assassino, que conseguiram escapar”, disse a promotora Laure Beccuau, encarregada de investigar o caso. Até o momento, não havia informações sobre a identidade do agressor ou os motivos que o levaram a atacar as pessoas.
Testemunhas afirmam que a polícia atirou várias vezes contra o agressor. Um membro do sindicato dos policiais afirmou que eles abriram fogo por temerem que o homem estivesse vestindo um cinto com explosivos.
O vice-ministro do Interior, Laurent Nunez, visitou o local do incidente e disse que o agressor teria feito mais vítimas se a polícia não tivesse atirado. “Foi um ato de extrema coragem”, afirmou, elogiando os policiais.
O incidente traz lembranças de outros ataques ocorridos na capital nos últimos anos, que deixaram vários mortos. Em outubro do ano passado, quatro pessoas foram esfaqueadas e mortas em uma central de polícia por um funcionário da área de informática da diretoria de inteligência que trabalhava no local. O agressor, morto a tiros pelos policiais, tinha ligação com islamistas radicais.
O atentado mais grave ocorrido na capital francesa foi em novembro de 2015, quando militantes islamistas realizaram ataques coordenados a diversos locais na cidade, incluindo a casa de shows Bataclan e outros lugares públicos, matando 130 pessoas.
Desta vez, o fato de as investigações em Villejuif estarem a cargo da promotoria local e não dos promotores nacionais antiterrorismo significa que, por enquanto, o incidente não está sendo tratado como um ato terrorista. (Com agências internacionais)