Um dos mais importantes nomes da literatura brasileira, o escritor Rubem Fonseca morreu nesta quarta-feira (15), aos 94 anos. Vítima de um infarto, Fonseca estava em seu apartamento, no bairro do Leblon, Rio de Janeiro, e foi levado ao Hospital Samaritano, onde chegou sem vida.
Vencedor do Prêmio Camões, em 2003, Rubem Fonseca escreveu romances de reconhecido sucesso como “Agosto” e “Feliz Ano Novo”. Seu mais recente trabalho foi “Carne Crua”, lançado em 2018, um compendio de contos inéditos.
Mineiro de Juiz de Fora, Rubem Fonseca graduou-se em Direito na Universidade Federal do Rio de Janeiro antes de ingressar no universo da literatura, em 1963, como o livro “Os Prisioneiros”.
Na sequência, o escritor lançou obras que o consagraram como contista policial – “Lúcia McCartney”, “O Caso Morel”, “A Grande Arte” e “Agosto”, este último adaptado pela TV Globo para minissérie homônima nos anos 90.
Rubem Fonseca venceu cinco vezes o Prêmio Jabuti de contos, pelos livros “Lúcia McCartney” (1969), “O Buraco na Parede” (1995), “Secreções, Excreções e Desatinos” (2001), “Pequenas Criaturas” (2002) e “Amálgama” (2014). Venceu também na categoria romance, em 1983, com a obra “A Grande Arte”.
Contudo, sua mais importante e reconhecida obra talvez é o romance “Agosto”, que narra os eventos que antecederam o suicídio do então presidente Getúlio Vargas, em agosto de 1954.
