(*) Gisele Leite
Há a previsão de que a vacinação contra a Covid-19 no Brasil começará em março do ano vindouro e deverá priorizar os profissionais da área de saúde, idosos e indígenas. Tal informação faz parte do preliminar plano de vacinação, divulgado recentemente pelo Ministério da Saúde.
O Secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, afirmou ainda que o completo plano de vacinação só estará pronto após o registro de alguma vacina na Avisa. E, que não estão nos planos as vacinas da Pfizer e da Moderna pois a primeira precisando de alta congelação em torno de setenta graus Celsius negativos, o que acarreta sério problema logístico grande. Já a segunda suporta pouco tempo em temperaturas de oito graus Celsius negativos, mas precisa ser transportada a menos vinte graus Celsius.
Prossegue o Ministério em informar que a vacinação não será obrigatória apesar de que o STF através do Ministro Ricardo Lewandowski liberou julgamento sobre duas ações sobre o tema, com premissas opostas.
Uma ação do PDT quer que o STF reconheça a competência prevista em lei de prefeitos e governadores para decidir sobre a obrigatoriedade. E a segunda ação, do PTB, pede que esse trecho da lei seja suspenso. O julgamento deve acontecer no próximo dia 11.
Segundo os estudiosos e especialistas pessoas mais jovens estão tentando retomar atividades e, com isso, se expondo em demasiado ao vírus, enquanto que os idosos mantêm, por medo, o isolamento social. Na última terça, já se contabilizou o total de cento e setenta e três mil óbitos em todo Brasil.
Infelizmente, já se pode concluir que não haverá vacinas para todos. E o isolamento social ainda se faz necessário bem como o uso de máscaras. Meio que na contramão da tendência de elevação de casos infectados e de óbitos, a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro autorizou que os shoppings centers funcionem 24 horas. Rezemos, pois parece ser a única coisa a fazer.
(*) Gisele Leite – Mestre e Doutora em Direito, é professora universitária.
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