Covid-19: com 1.114 mortes em 24 horas, Brasil chega à média recorde de 1.540 óbitos por dia

 
Enquanto o presidente Jair Bolsonaro, movido por seu negacionismo criminoso, insiste em atacar as medidas restritivas para conter a pandemia de Covid-19, no Brasil a doença vem produzindo impressionante tragédia. Mesmo assim, o governo trata a perda de mais de 1.500 vidas por dia como algo normal, quando na verdade tornou-se comum em razão da irresponsabilidade genocida do chefe do Executivo.

Dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), divulgados pelo consórcio de veículos de imprensa na noite desta segunda-feira (8), o Brasil registrou 1.114 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 266.614 óbitos desde o início da pandemia do novo coronavírus. Com esse novo balanço, a média móvel de mortes pela doença nos últimos sete dias ficou em 1.540, alta de 41% na comparação com a média registrada há duas semanas.

A média de mortes é recorde pelo décimo dia seguido. Também já são 47 dias seguidos com a média móvel acima da marca de 1 mil óbitos, 11 dias acima de 1,1 mil, e pelo nono dia a marca aparece acima de 1,2 mil.

Em relação a casos confirmados, o País registrou nas últimas 24 horas 36.923 novos diagnósticos, sendo que desde o começo da crise sanitária 11.055.480 brasileiros já contraíram o novo coronavírus. A média móvel de casos nos últimos sete dias foi de 66.553 novos diagnósticos diários, alta de 37% em relação à mediana de casos registrados em há quatorze dias.

 
De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde, até a noite domingo (7) 9.757.178 pacientes haviam se recuperado de Covid-19. O Conass não divulga número de recuperados. O balanço da vacinação contra Covid-19 desta segunda-feira (8) mostra que 8.497.929 pessoas já receberam a primeira dose de vacina, ou seja, 4,01% da população brasileira. A segunda dose já foi aplicada em 2.718.147 pessoas (1,35% da população). No total, 11.346.776 doses foram aplicadas em todo o País.

Dezenove entes federados apresentam altano número de mortes pelo novo coronavírus: Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Acre, Amapá, Rondônia, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Sorte e Sergipe. Cinco estados apresentam estabilidade no número de óbitos: Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Roraima e Pernambuco. Dois estados registram queda: Rio de Janeiro e Amazonas.

A taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes subiu para 126,8 no Brasil, a 21ª mais alta do planeta, quando desconsiderados países classificados com pequenos – Andorra, Liechtenstein e San Marino.

Em números absolutos, o Brasil é o terceiro país com maior número de infecções, atrás apenas dos Estados Unidos, que somam mais de 29,3 milhões de casos, e da Índia, com 11,2 milhões. Porém, o Brasil é o segundo país em número absoluto de mortos, já que mais de 525 mil pessoas morreram nos EUA.

Ao todo, desde o início da pandemia, mais de 117 milhões de pessoas já contraíram oficialmente o novo coronavírus ao redor do globo, sendo que 2,59 milhões de pacientes morreram de complicações decorrentes da Covid-19.

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