Em meio ao preocupante avanço da pandemia do novo coronavírus, o governo do Estado de São Paulo decidiu prorrogar a fase emergencial até 11 de abril. Apesar do endurecimento das regras da fase vermelha do Plano SP, a pandemia não deu trégua no principal estado brasileiro, onde nas últimas 24 horas foram registradas 1.193 mortes pela doença.
De acordo com o novo balanço da pandemia, o total de mortes no território paulista desde o começo da crise sanitária saltou para 70.696. Além disso, cresceu o número de pessoas infectadas pelo vírus SARS-CoV-2 que estão na fila de espera por um leito de UTI.
“Nós esperamos, acreditamos que ao longo desse período vamos começar a observar uma redução progressiva no número de casos graves, consequentes tanto dessas medidas, como também do efeito protetor de toda a vacinação”, afirmou o coordenador do Centro de Contingência para Covid-19, o médico Paulo Menezes.
Para que o leitor compreenda o efeito devastador da pandemia do novo coronavírus, nos últimos sete dias o São Paulo registrou 3.898 mortes, contra 3.267 na semana anterior.
Vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (DEM) disse durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes que “quarentena não é férias”, algo difícil de ser compreendido por pessoas que ignoram a obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção e provocam aglomerações. Com a nova decisão, São Paulo ficará 28 dias na fase mais restrita do plano de contingência da Covid-19.
Além disso, o governo paulista, temendo que parte da população rume para cidades do litoral durante a fase emergencial, anunciou o cancelamento da “Operação Descida” na Rodovia dos Tamoios (que liga o Vale do Paraíba e a cidade de Caraguatatuba, no litoral norte) – tal medida também foi adotada no sistema Anchieta-Imigrantes – e a instalação de mais de 100 barreiras sanitárias nas estradas estaduais.
Nas cidades que adotaram a antecipação de feriados, as aulas permanecem suspensas. Em outros municípios, as escolas podem funcionar, desde que respeitado o limite de 35% de ocupação. Contudo, a recomendação do governo é para que as atividades escolares, quando possível, sejam realizadas remotamente. Devem funcionar de forma presencial as escolas cujos alunos têm dificuldade de acesso à internet ou dependem da merenda escolar.
O secretário estadual da Educação, Rossieli Soares, afirmou que encerrado o período dos feriados antecipados, a partir de 5 de abril, todas as escolas mantêm a permissão de abertura para apenas 35% dos alunos.
“A educação, além de um serviço constitucional, é tratada como um serviço essencial em São Paulo”, disse o vice-governador Rodrigo Garcia.
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