Lado B –
Quem não está nada satisfeito com os discursos do governo, de que o pior da crise financeira já passou, é o presidente da Confederação Nacional da Indústria, o deputado federal Armando Monteiro Neto (PTB-PE). E deixou isso bem claro após a reunião do Grupo de Acompanhamento da Crise (GAC), no Ministério da Fazenda. “Tal discurso é irrealista”.
Monteiro cita como problemas o acúmulo de créditos tributários e os encargos sobre a folha de pagamento. “Ou essas questões são enfrentadas ou o Brasil poderá, no pós-crise, se colocar como uma indústria menor. Aí sim, experimentarmos um processo de desindustrialização”. Para não dizer que discorda de tudo, o presidente da CNI é a favor da manutenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) menor para os setores automotivo, de eletrodomésticos (linha branca) e construção civil.