Alecsandro – A decisão de usar a reta final do Campeonato Brasileiro para ensaiar jogadas e treinar novos esquemas táticos chegou a ser contestada pelos exigentes torcedores do Internacional. Afinal, o rendimento abaixo do esperado frustrou a expectativa de muitos que sonhavam com outra taça antes do embarque para a Copa do Mundo de Clubes da FIFA. Mas, se gerou tal descontentamento, a opção se mostrou um tanto útil, e agora o elenco colhe os frutos do trabalho exaustivo realizado nestas últimas semanas.
O que não mudará, no entanto, é a função de Alecsandro na equipe. No 4-4-2 ou no 4-5-1, sua obrigação será a mesma: ser a principal arma para marcar os gols. “Temos estes dois esquemas diferentes e estamos bem servidos. O Celso vem treinando muito para que a gente possa mudar dependendo do posicionamento do adversário”, explica o camisa 9, em entrevista ao “Fifa.com”
“No final, ambos me satisfazem. Com um atacante mais perto, no caso o (Rafael) Sóbis, posso dividir as responsabilidade de brigar com os zagueiros”, reconhece. “Por outro lado, se o Sóbis ficar ao meu lado com Tinga e D’Alessandro logo atrás, ou então com o Tinga aberto e o D’Alessandro pelo meio, a gente se fortalece, porque eles chegam bastante e criam até mais jogadas que no esquema com um atacante”, confirma Celso Roth.
E não é apenas o bom rendimento até agora que deixa Alecsandro animado em Abu Dhabi. Após acompanhar com o restante do elenco a estreia do TP Mazembe, rival desta terça-feira (14) na semifinal, a confiança em brilhar aumentou consideravelmente. “Eles têm uma equipe forte, rápida e que joga um futebol alegre. Mas não gostei da parte tática. Acho que eles marcam um pouco mal”, analisa AP “Fifa.com”. “Com a nossa qualidade, se tentarmos uma duas vezes uma tabela com os jogadores que vêm de trás, como o D’Alessandro ou o Tinga, eles vão ter dificuldades.