Dúvidas e incertezas na escalação da seleção brasileira que encara jogo decisivo contra o Equador

Questão de momento – Dez partidas, dez escalações diferentes. Após atingir esta marca no empate por 2 a 2 com o Paraguai, no último sábado (9), a seleção brasileira se prepara para o terceiro jogo na Copa América contra o Equador, nesta quarta-feira (13), em Córdoba, sem a convicção de que o técnico Mano Menezes enfim repetirá a formação. O próprio treinador incentiva o clima de incerteza e deixa transparecer que tem dúvidas sobre o time ideal para a disputa da Copa América.

Se no começo do trabalho a necessidade de experimentos e as lesões de jogadores fundamentais impediram a repetição, Mano mudou por vontade própria a equipe entre a estreia da Copa América contra a Venezuela e o jogo contra o Paraguai e sinaliza que poderá alterar a escalação novamente contra o Equador. Seu discurso é de que todos são titulares.

“Reserva é uma questão de momento. Não é ser reserva, é estar reserva. Todo mundo é titular e ganhador”, afirmou o treinador, que ainda busca soluções para um time que tem uma espinha dorsal formada, mas com peças que variam de acordo com a necessidade e com o adversário, principalmente na parte ofensiva.

Em uma leitura crítica, a alta rotatividade indica uma insegurança de Mano em relação à melhor formação para a Seleção Brasileira. Apesar de sempre ressalvar que gosta de trabalhar com variações táticas, o treinador apostava em uma escalação que considerava ideal, mas que não perdurou por mais de um jogo na Copa América. As informações são do “Terra Esportes”.