Carros incendiados no Rio de Janeiro mostram que Cabral Filho e Lula mentiram sobre segurança pública

É bom lembrar – Ainda considerado como o principal cartão-postal brasileiro, o Rio de Janeiro aguardava a abertura dos Jogos Pan-Americanos de 2007 quando o então presidente Luiz Inácio da Silva disse, com doses de messianismo, que encerrada a competição esportiva a capital fluminense teria o melhor e mais eficiente sistema de segurança do País. Foi mais uma das sonoras e colossais mentiras que marcaram a passagem de Lula pelo Palácio do Planalto.

Desde então, o Rio de Janeiro tem sido vítima diuturna da insegurança pública, o que obrigou o governador Sérgio Cabral Filho (PMDB), falastrão como sempre, a desencadear diversas operações policiais, algumas delas cinematográficas, sendo que os chefões do crime organizado são avisados com antecedência.

Para provar as palavras de Lula eram mentirosas e as ações do governo do Rio estão mais para a pirotecnia do para o resultado efetivo, criminosos atearam fogo em cinco carros que estavam estacionados em uma rua do bairro da Tijuca, na Zona Norte do Rio, na madrugada de domingo (27). De acordo com as investigações preliminares, o incêndio pode ter sido causado por um coquetel molotov arremessado por bandidos.

Enquanto a polícia tenta esclarecer o crime, é preciso saber quem indenizará os proprietários dos carros incendiados, pois a responsabilidade é de Sérgio Cabral Filho, que ao assumir o governo do Rio de Janeiro disse que naquele momento estava decretado o fim do crime organizado. Como se vê, o fim ainda está a anos-luz de distância.

Acostumada a buscar incessantemente manchetes que rendam audiência, não importando a veracidade dos fatos ou o impacto na sociedade, a grande imprensa deixa de lado a omissão do Estado no âmbito do direito constitucional do cidadão de ter acesso à segurança pública. De igual modo, esquece de cobrar as promessas feitas por Lula da Silva e Sérgio Cabral.