Vergonha nacional – Criado na era Lula para ser mais uma das gazetas palacianas em favor de Dilma Vana Rousseff, então candidata presidencial, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) é um fiasco conhecido. A necessidade de elevar Dilma às alturas obrigou o Palácio do Planalto a inventar a segunda versão do Programa, o PAC 2. Entre um e outro foi criado o programa “Minha Casa, Minha Vida”, que desde a sua criação ainda não entregou 30% das moradias prometidas para um ano.
Enquanto a ineficiência do PAC fica sob o controle dos palacianos, a verdade sobre o assunto sequer desce a rampa do Palácio do Planalto, que dirá chegar ao conhecimento dos cidadãos mais desavisados.
O acanhado crescimento do PIB em 2011 é também prova evidente do fracasso do PAC. Líder do PPS na Câmara, o deputado federal Rubens Bueno ressalta que trata-se de falta de competência do governo em relação à política de desenvolvimento e na gestão da política econômica. “Ao contrário do que alega o governo, o ‘pibinho´ de 2011 não é reflexo direto da crise econômica na zona do euro. Trata-se de má gestão da política econômica e do fracasso do PAC, que não passa de um programa publicitário sem consistência. A queda está diretamente ligada à falta de investimentos, à carga tributária excessiva, que bate 37% do PIB, e a falta de estímulos ao setor produtivo. É fruto de incompetência governamental. Com o PAC do PT, estamos empacados” declarou Bueno.
O líder oposicionista lembra também que o governo tem apostado na exportação de commodities para compensar a própria inoperância. “Como um país pode entrar num processo de crescimento sustentável se não investe em pesquisa e desenvolvimento tecnológico. Não tem um plano eficiente para ampliação de seu parque industrial e se esquece da educação. Escora-se apenas no desempenho do setor primário, o que é um erro. O país precisa diversificar os investimentos”, disse Rubens Bueno.
Além desses ingredientes preocupantes, Bueno não deixou de incluir em suas críticas as despesas realizadas pelo governo Lula para eleger Dilma Rousseff, as quais hoje recaem sobre o bolso do contribuinte. “O governo gasta mal, desperdiça uma enorme quantidade de dinheiro em projetos meramente eleitorais, como fez em 2010 para eleger Dilma, incha a máquina pública com a companheirada e, para agravar a situação, despeja milhões no ralo da corrupção”, completou.