Galhofeiro, namorado de neta de Sarney posa de gênio

Face lenhosa
As chamas da fogueira que chamusca o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), não devem arrefecer tão cedo. Pivô do mais recente escândalo da política nacional, Henrique Bernardes, namorado da neta de Sarney, disse ao portal “G1”, ao lembrar que cumpre seus compromissos com competência: “Para a Casa é um privilégio me ter como funcionário”. O discurso de Bernardes tem um viés escandalosamente arrogante, pois o que se questiona é a forma como ocorreu sua nomeação.

O mais novo apaniguado do senador José Sarney disse desconhecer que sua nomeação tenha se dado por ato secreto. Considerando que o presidente do Senado determinou a anulação de todos os atos secretos, o namorado sortudo deveria ser demitido. Como o assunto é competência, as gravações feitas pela Polícia Federal mostram de maneira clara que o quesito que prevaleceu para a contratação de Henrique Bernardes foi o “QI”, popularmente conhecido como “quem indicou”. Em um país minimamente sério, estariam todos presos ou, quiçá, alguém já teria se suicidado diante das câmeras.

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