Dilma libera recursos para cidades atingidas pela seca, mas água do Velho Chico continua um sonho

Papo furado – É impossível governar um país com as dimensões e os problemas do Brasil sem planejamento, tema que o ucho.info vem insistindo há muito tempo. Desde o ano de 1500, quando Pedro Álvares Cabral aportou sua nau na outrora Terra de Santa Cruz, tem-se notícias de que o sertão nordestino sofre com a seca e que o Sul enfrenta enchentes em determinada época do ano por causa do excesso de chuva. Mesmo assim, essas seculares catástrofes naturais continuam sem solução, provavelmente porque servem para rechear os mentirosos discursos de campanha.

A estiagem que afeta o Nordeste brasileiro é a maior dos últimos 47 anos, mas a presidente Dilma Vana Rousseff, avisada por algum assessor, decidiu liberar há uma semana recursos para solucionar a questão. São R$ 2,7 bilhões que atenderão pelo menos 1,1 mil municípios atingidos pela seca que já chegou a algumas regiões metropolitanas.

Essa morosidade oficial diante de um problema conhecido provocou, na região, a quebra da produção de muitos produtos agrícolas, principalmente feijão e milho, o que deve gerar o aumento dos preços de ambos os produtos e alimentar a inflação.

O mais estranho nessa triste história é que o então presidente Luiz Inácio da Silva, sempre a bordo de seu conhecido messianismo, torrou o suado dinheiro do contribuinte para promover evento megalômano ao pé das obras de transposição das águas do Rio São Francisco, sem que até agora nenhum benefício tenha chegado aos nordestinos que ano após ano sofrem com a seca. Enfim…