Sob o comando de Gilberto Kassab, capital paulista tem semáforos que não resistem às chuvas rápidas

Caos conhecido – Uma frente de ar polar avançou sobre o continente e trouxe para o Brasil, nas regiões Sul e Sudeste, mudanças climáticas. Na noite de segunda-feira (4), uma chuva acompanhada de vento atingiu a cidade de São Paulo, surpreendendo os paulistanos. Foi o suficiente para que a maior cidade do País amanhecesse com problemas no trânsito, como sempre complicado. Árvores caíram durante a noite e a madrugada não pela força do vento ou da chuva, mas pela inoperância da prefeitura que não monitora os exemplares botânicos espalhados por ruas e avenidas.

Em muitos cruzamentos, os semáforos entraram em pane, repetindo o cenário de situações anteriores. Por conta disso, a Companhia de Engenharia de Tráfego despachou seus agentes para os cruzamentos mais complexos e perigosos, a fim de orientar os motoristas e organizar o trânsito. Em alguns casos foi preciso interromper a passagem de veículos. Contudo, beira o incompreensível o fato de semáforos não resistirem a uma rápida e não tão forte chuva.

Enquanto uma das maiores cidades do planeta para por causa da própria administração, Gilberto Kassab aproveita seus últimos meses como prefeito para tentar reverter irrisórios índices de aprovação popular, empacados na casa dos 20%, assunto que deixa o alcaide paulistano irritado. Considerado como um dos piores prefeitos da história da cidade, Kassab tem se dedicado nos últimos meses ao PSD, partido criado a partir de dissidência dos Democratas.

No primeiro programa político da legenda, que irá ao ar em breve, por certo Gilberto Kassab despejará sobre os cidadãos suas realizações na capital dos paulistas. Como o Brasil ainda é uma democracia, Kassab pode dizer o que quiser e quando quiser. Resta ao brasileiro acreditar ou não.