Recado dado – Quando a Polícia Federal prendeu, na esteira da Operação Monte Carlo, Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, o ucho.info afirmou que o contraventor goiano, dependendo do desenrolar do caso, não cairia, pois tem em seu poder uma videoteca de acabar com a tranquilidade de muitos políticos e autoridades. O vídeo divulgado na noite do domingo (1), em que o então candidato petista à prefeitura de Palmas, Raul Filho, aparece negociando com Cachoeira, é uma amostra grátis do que deve vir pela frente.
A entrevista da mulher do contraventor, Andressa Mendonça, depois de oito semanas de tentativa por parte da Rede Globo não foi por acaso. Andressa, que já foi eleita como a musa da CPI do Cachoeira, mandou um recado preocupante. Que o marido é um preso político. Para quem acompanha com afinco o cotidiano da política brasileira sabe que o pavio foi aceso e que quando a centelha alcançar o rastilho de pólvora o estrago será enorme. Como temos afirmado com frequência, é cada vez maior a chance de a República cair como castelo de areia.
Acostumado a gravar seus encontros nada ortodoxos, Carlinhos Cachoeira deixou clara a sua obsessão por imagens por ocasião do primeiro escândalo de corrupção do governo Lula, protagonizado por Waldomiro Diniz, então assessor do agora cassado José Dirceu de Oliveira e Silva, o camarada Daniel.
Segundo apurou a reportagem do ucho.info, Cachoeira tem gravações de encontros com pessoas próximas à presidente Dilma Rousseff, algumas das quais ex-integrantes da campanha da neopetista. Em um dos vídeos, Cachoeira entrega uma polpuda contribuição para um assessor graduado da campanha.
Os brasileiros que se preparem, pois os próximos capítulos serão devastadores e podem aniquilar a supremacia da base governista na Comissão Parlamentar de Inquérito criada para investigar a teia de relacionamentos do contraventor. Resumindo, Cachoeira pode a qualquer momento se transformar em tsunami político.