Minuto de silêncio – O primeiro homem a pisar na Lua, o norte-americano Neil Armstrong, morreu neste sábado (25/08) nos Estados Unidos, conforme informou sua família em um comunicado. Diversas autoridades norte-americanas lamentaram o falecimento de um dos seus heróis nacionais.
O ex-astronauta, que havia completado 82 anos no início deste mês, não conseguiu se recuperar de uma cirurgia no coração e enfrentou “complicações” que levaram a sua morte. Na carta, seus familiares não informaram o local de óbito nem especificaram as causas de falecimento.
“Estamos de coração partido ao dividir a notícia de que Neil Armstrong faleceu”, diz o comunicado que caracteriza o antigo engenheiro como um homem “modesto” e batalhador que “sempre acreditou em fazer apenas o seu trabalho”.
Armstrong comandou a Apollo 11, uma missão norte-americana que chegou à Lua no dia 20 de julho de 1969 em plena Guerra Fria. Suas primeiras palavras depois de pisar na superfície lunar se tornaram muito célebres por representar a magnitude da conquista dos EUA: “Um pequeno passo para um homem, um grande salto para a humanidade.
Por três horas, Edwin Aldrin e Armstrong caminharam pela Lua, coletando amostras, conduzindo experimentos e tirando fotografias. “Foi especial e memorável, mas foi muito rápido porque tínhamos muito trabalho a fazer”, contou ele a uma rede australiana neste ano, segundo o jornal norte-americano The New York Times.
O presidente dos EUA, Barack Obama, lamentou a morte do ex-astronauta. “Neil é para mim um dos maiores heróis americanos, e não apenas da atualidade, mas de todos os tempos”, afirmou ele.
Em uma rara aparição pública, Armstrong criticou a política espacial de Obama por enfatizar o desenvolvimento de naves espaciais por empresas privadas e desviar o foco de uma nova missão à lua. Em 2010, junto de outros 20 astronautas da época, assinou uma carta chamando o plano de “uma proposta equivocada que retira a NASA das operações espaciais”.