Para defender um governo embusteiro, Edison Lobão diz que apagões foram coincidências

Face lenhosa – Quando puxava as fileiras da oposição, o Partido dos Trabalhadores sempre apelou à intransigência para criticar seus adversários, não restando aos mesmos qualquer possibilidade de defesa, pois os petistas sempre se apresentaram à sociedade como filhos da ética e da genialidade.

Instalados no poder central desde 2003, esses herdeiros de Aladim lançaram uma bolha de virtuosismo que começa a estourar a e fazer estragos, como vem insistindo o ucho.info nos últimos anos. Em novembro de 2009, quando dezoito estados brasileiros ficaram sem energia elétrica durante horas a fio, a irritadiça Dilma Vana Rousseff, então ministra-chefe da Casa Civil, usou de sua conhecida diplomacia (sic) para intimidar jornalistas que cobravam explicações sobre o ocorrido.

Nos últimos doze dias, pelo menos três apagões deixaram diversas regiões do País sem energia, mas até agora a presidente não se manifestou sobre o acontecimento. Apenas o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que está no cargo por conchavo político, veio a público para dizer que as recentes quedas de energia não passaram de coincidência. “Foi uma mera coincidência. São episódios que lamentavelmente acontecem”, disse Lobão após reunião extraordinária do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), em Brasília.

Em qualquer país cujo governo tem doses mínimas de responsabilidade, Edison Lobão já estaria demitido e desfrutando de sua incompetência. Fora isso, o chefe do governo já teria cobrado do antecessor uma explicação convincente sobre o caos que se avizinha, algo que Dilma não faz porque foi apresentada por Lula ao eleitorado como garantia de continuidade. O que permite concluir que o que está ruim só pode continuar como tal.

O ucho.info insiste na tese de que serão necessárias pelo menos cinco décadas de esforços contínuos por parte dos brasileiros para reparar os sérios danos provocados pelo messiânico Luiz Inácio da Silva ao País.