Vai dar errado – Quando afirmamos que o Partido dos Trabalhadores desconhece o mais raso significado da palavra planejamento, a esquerda brasileira torce o nariz, mas contra fatos não há argumentos. O maior exemplo do descaso petista em relação ao planejamento foi a enxurrada de carros novos que tomou conta das ruas e avenidas do País. Embusteiro profissional, Lula ocupou os meios de comunicação, no final de 2008, para pedir aos brasileiros a manutenção do consumo em níveis elevados, como forma de combater os efeitos da crise de então.
Com benefícios tributários que contemplaram principalmente a indústria automobilística, a frota de automóveis do País cresceu de maneira assustadora, provocando engarrafamentos colossais nas grandes cidades brasileiras e obrigando a Petrobras a importar cada vez mais gasolina.
O mais novo desrespeito em relação ao planejamento por parte do PT palaciano está no projeto de redução da tarifa de energia elétrica, que o governo da presidente Dilma Rousseff quer aprovar a fórceps no Congresso Nacional.
Quando decidiu pela redução da tarifa de energia, Palácio do Planalto sequer consultou os estados e municípios, envolvidos no processo em termos tributários. O governo federal, seguindo o conhecido autoritarismo de Dilma Rousseff, impôs o projeto, sem considerar que estados e municípios terão a arrecadação tributária diminuída. Em nenhum momento os palacianos cogitaram uma possível compensação. Apenas criaram um projeto para, mais uma vez, enganar a população e adular a indústria com um afago mentiroso.
Para compensar a perda que terão as geradoras de energia, o governo estuda a possibilidade de usar dinheiro do Tesouro para a operação. Ou seja, beneficiará o consumidor por um lado, mas prejudicará do outro, pois o dinheiro do Tesouro Nacional é do contribuinte.
Sem dúvida alguma a tarifa de energia elétrica no Brasil é uma das mais caras do planeta, mas não se pode propor uma redução da noite para o dia sem prever as consequências. Há dez anos o PT vem brincando de governar, mas a conta em algum momento chegará ao bolso do consumidor. Quando isso acontecer, o Brasil já terá se transformado em uma irreversível ditadura comunista.