Sinal vermelho – A extração de petróleo no pré-sal é o 9º projeto de desenvolvimento mais poluente do mundo. O ranking foi elaborado pelo Greenpeace, para indicar as 15 atividades econômicas que estão na contramão da sustentabilidade e que podem prejudicar o meio ambiente nos próximos anos.
O documento, chamado de “Point of no Return”, afirma que, a cada ano, a exploração do pré-sal pode emitir cerca de 330 milhões de toneladas de CO2, a mesma quantia produzida anualmente na África do Sul.
Enquanto o Canadá procura obter o petróleo nas areias betuminosas, o Brasil viabiliza explorar seus recursos nas águas profundas. No entanto, o Greenpeace alerta para os perigos desta atividade econômica: de acordo com os ativistas, o projeto de desenvolvimento brasileiro pode não só aumentar o número de vazamentos de petróleo no mar, mas também ameaçar toda a vida marinha na costa.
O documento aponta a exploração de carvão e de petróleo como principais atividades que oferecem riscos à natureza. A extração dos dois recursos lidera o ranking elaborado pela ONG, o qual estima que estes projetos possam aumentar as emissões de gases efeito estufa em 20% até 2020.
De acordo com o relatório do Greenpeace, os projetos para obtenção do mineral na China são os mais perigosos. A atividade também é realizada na Indonésia, mas ocupa o quarto lugar do ranking, ficando atrás apenas da exportação do carvão australiano e da exploração de gás e óleo no Ártico. (Do CicloVivo)
Veja o ranking dos dez projetos de desenvolvimento mais poluentes do mundo:
1º – China – Mineração de carvão
2º – Austrália – Exportação de carvão
3º – Países do Ártico – Exploração de óleo e gás
4º – Indonésia – Exportação de carvão
5º – Canadá – Exploração de petróleo em areias betuminosas
6º – EUA – Exportação de carvão
7º – Iraque – Exploração de petróleo
8º – México – Exploração em águas profundas
9º – Brasil – Exploração em águas profundas
10º – Cazaquistão – Exploração de petróleo