Parafuso a menos – Jamais um governo incompetente deu tanto trabalho aos jornalistas como o de Dilma Rousseff. A incompetência dos assessores presidenciais é tamanha, que chega a ser nauseante. E a cretinice pasteurizada que toma conta do Brasil faz com que aquele que tem massa cinzenta se sinta um excluído. O pior dessa ópera bufa é que Lula quer usar esses falsos gênios como peças estratégicas de um golpe que está em marcha desde 2003 e que em breve transformará o Brasil em versão agigantada da Venezuela.
Ministro da Saúde e um dos pré-candidatos do PT ao governo do mais importante estado brasileiro, São Paulo, Alexandre Padilha, que também sofre da incompetência que grassa na Esplanada dos Ministérios, torra o dinheiro público para levar ao ar, apenas durante o Carnaval, uma campanha de prevenção à Aids, como se o vírus da doença hibernasse durante 360 dias por ano e despertasse somente na semana de folia carnavalesca.
Por mais que tenham avançado as pesquisas para combater a doença, a Aids ainda é incurável. E por isso o alerta para o uso de camisinha deve ser contínuo, pois é mais barato prevenir do que custear o tratamento de um soropositivo. Mas para os integrantes do governo, herdeiros de Aladim, pensar provoca uma dor terrível.
A sandice se agiganta quando surge em cena o tema da campanha deflagrada nesta sexta-feira (8), na capital paulista, pelo próprio Alexandre Padilha. “A vida é melhor sem Aids”. Padilha talvez não saiba, mas a vida é melhor até sem dor de cabeça, inclusive a que acomete os preguiçosos do governo que têm medo de pensar. É no mínimo um absurdo, um atentado contra a mais rasa inteligência o tema que leva as assinaturas do Ministério da Saúde e do governo da “gerentona” Dilma Vana Rousseff.
A imprensa, que recebeu milhões de reais dos cofres oficiais para veicular a campanha, fica calada, pois não há no mundo uma notícia sequer de algum capitalista ensandecido que tenha trucidado sua galinha dos ovos de ouro.
Em qualquer país minimamente sério, responsável e organizado, com governantes que governam de fato, Alexandre Padilha já estaria fantasiado de demitido. Mas aqui, no Brasil, essa republiqueta de terceiro mundo e metida a ser emergente, há loucos de carteirinha que são chamados de Vossas Excelências. Como a demissão não virá, Padilha curtirá o Carnaval fantasiado de piada.