Presunçoso, o ainda ministro Guido Mantega continua acreditando que é a versão ítalo-brasileira de Aladim

Rei da cocada – Que dez entre dez petistas são soberbos e arrogantes todos sabem, mas é no mínimo sinal de ignorância não reconhecer a própria incompetência. Essa foi a postura do ainda ministro da Fazenda, Guido Mantega, que em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal não admitiu que suas previsões sobre a economia do País fracassaram de maneira vergonhosa.

Sem aceitar as críticas feitas por integrantes da oposição, em especial do senador Alvaro Dias (PSDB-PR), o ministro, que nos últimos anos transformou-se em fantoche de luxo da presidente Dilma Rousseff, disse que “não é pecado mortal não acertar as previsões” e que cabe ao governo o dever de fazer previsões otimistas. Guido Mantega está absolutamente equivocado ou aprendeu a mentir com o ex-patrão Lula, porque o dever do governo é não apenas fazer previsões coerentes, sem mascarar a realidade, e adotar política econômica que produza resultados positivos.

Desde o falso milagre econômico de Lula, que teve início em 2009 e dura até hoje, o ucho.info tem alertado para o perigo das estratégias adotadas pelo Palácio do Planalto para impulsionar a economia. As medidas que deveriam ser pontuais e céleres acabaram se perpetuando, como se o consumismo fosse capaz de neutralizar o veneno da crise.

É cada vez mais evidente que o governo do PT está perdido e sem saber o que fazer para reverter a crise e devolver ao País o status econômico da década passada, quando o fantasma da inflação andava acabrunhado. Controlar a inflação com medidas antagônicas é suicídio econômico, mas Mantega não consegue enxergar o óbvio. Ao mesmo tempo em que estimulam o consumo, esses gênios do socialismo tropical atropelam a indústria brasileira, que diuturnamente perde competitividade.

Demanda em alta e produção em baixa é o terreno fértil para que a inflação cresça e ganhe força. Para não reforçar ainda mais a crise, o governo mantém o dólar desvalorizado frente ao real, o que permite o abastecimento do mercado por empresas estrangeiras.

Sempre dona da última decisão na seara econômica do governo, Dilma Rousseff foi apresentada aos eleitores como a garantia de continuidade da era Lula. E pelo menos nesse quesito a neopetista tem mostrado competência, fazendo a lição de casa como se usasse papel carbono.