Parada geral – A insegurança jurídica no campo, agravada pelo conflito indígena no Mato Grosso do Sul, será alvo de protestos de produtores rurais em todo o País na sexta-feira (14). O líder do Democratas na Câmara dos Deputados, Ronaldo Caiado (GO), apoia a iniciativa com manifestações simultâneas em estados, como Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Milhares de agricultores bloquearão as principais rodovias que cortam o País.
“Essa movimentação será o começo de uma reação em que esse setor vai mostrar a maneira preconceituosa com que o governo trata o agricultor brasileiro”, informa Caiado. ”O governo da presidente Dilma, por intermédio do seu braço direto, a Funai, e pelo secretário-geral, Gilberto Carvalho, estimula e fomenta o enfrentamento entre índios e produtores rurais com a elaboração de laudos fraudulentos e demarcações sem a menor sustentação”, afirmou.
O deputado ressalta que o alvo dessas novas invasões são justamente as áreas mais produtivas do País. Isso traz prejuízos ao segmento que tem sustentando a economia brasileira, principalmente no momento atual de crise.
“Não são florestas. Eles estão atingindo o coração deste País em capacidade produtiva de expansão da produção nacional. Tudo em sintonia e muito bem articulado com o governo da presidente Dilma. Por isso, a manifestação vai denunciar a omissão do governo responsável por essa insegurança jurídica e violência no campo”, afirmou Caiado.
De acordo com o parlamentar goiano, o conflito indígena é mais um obstáculo enfrentado pelo produtor que já convive com graves problemas de logística e infraestrutura e falta de incentivo governamental ao contrário do que se verifica ao tratamento concedido às montadoras, por exemplo.
“O pior de tudo é o governo do PT se utilizar dessa ferramenta politicamente para desestabilizar um setor e fomentar uma luta fraticida. A presidente da República é determinante de tudo isso que está ocorrendo. Se ela cumprisse sua função teríamos estancado esse processo que está provocando vítimas tanto da parte dos índios como dos produtores rurais”, destacou.