Subindo a ladeira – O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), registrou variação de 0,45% na segunda semana de outubro, alta de 0,07 ponto percentual em relação o resultado anterior. A alta foi puxada principalmente pelo grupo alimentação, que saltou de 0,41% para 0,63%.
De acordo com levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia da FGV, cinco dos oito grupos de despesas que compõem o índice registraram elevação. O grupo “educação, leitura e recreação” subiu de 0,11% para 0,32%, com destaque para a alta da passagem aérea (0,10% para 6,11%). O grupo comunicação passou de 0,19% para 0,38%, com destaque para a elevação da tarifa de telefone celular (-0,25% para 0,52%).
O grupo “saúde e cuidados pessoais” também apresentou alta, passando de 0,44% para 0,47%, com destaque para os artigos de higiene e cuidado pessoal (0,47% para 0,75%). O grupo de despesas diversas passou de 0,04% para 0,07%, com destaque para rações de animais domésticos (-0,09% para 0,52%).
Dois grupos apresentaram recuo na pesquisa do Instituo Brasileiro de Economia: vestuário (de 1,05% para 0,91%) e transporte (de 0,07% para 0,06%). O grupo habitação ficou estável em 0,54%.
Esses números, apesar de serem pontuais, refletem uma realidade mais ampla e mostram a fragilidade da economia brasileira, a despeito do que tem afirmado a presidente Dilma Rousseff.
Há dias, em uma das suas muitas viagens de campanha, a presidente disse que o cenário econômico é “um copo meio cheio com viés de alta”. Tal declaração, desmentida pelos dados econômico-financeiros do País, serve apenas para ludibriar a opinião pública, que começa a perceber a extensão do engodo em que se transformou o desgoverno de Dilma, apresentada ao eleitorado brasileiro como a “gerentona”.