A Índia é o país com o maior número de escravos, com quase 14 milhões. Em segundo lugar está a China, com cerca de 3 milhões. Os dois países têm uma população de mais de 1 bilhão de habitantes cada.
No entanto, o lugar onde o problema da escravidão é proporcionalmente mais grave é na Mauritânia, no oeste da África, onde cerca de 4% da população é escravizada, principalmente através do casamento forçado de crianças. No alto da lista também aparecem Haiti e Paquistão.

Por outro lado, Islândia, Irlanda e Reino Unido são os países onde a prevalência de escravidão entre a população é a mais baixa do mundo.
A Walk Free Foundation chegou a esses números considerando não apenas a escravidão tradicional, mas também práticas como casamentos forçados, exploração infantil e tráfico de pessoas. O relatório alerta para o fato de que apenas dez países são responsáveis por 76% do total das pessoas escravizadas no mundo atualmente.
O Brasil aparece na 94ª posição na lista. A ONG estima que haja até 220 mil pessoas vivendo sob condição de escravidão no país atualmente. Elas trabalham, sobretudo, em minas, plantações e na exploração madeireira. O relatório cita também a escravidão de bolivianos no setor têxtil brasileiro e ressalta existir pouca informação em relação ao trabalho doméstico. (DW)