Líder dos “Black Blocs” admite pertencer ao grupo as bananas de dinamite apreendidas em SP

Fim do caminho – O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, precisa tomar pulso e agir com firmeza e dentro do que determina a legislação vigente contra os baderneiros de aluguel que se autodenominam “Black Blocs” e têm destruído a maior cidade brasileira durante manifestações.

Na última sexta-feira (25), os marginais depredaram o terminal de ônibus Parque Dom Pedro II, destruíram dez ônibus, assaltaram comerciantes locais e agrediram o coronel Reynaldo Rossi, da Polícia Militar, comandante do Comando de Policiamento de Área Metropolitana 1. Rossi teve a clavícula quebrada pelos baderneiros e foi levado por policiais ao Hospital das Clínicas.

O movimento anarquista Ação Direta informou que são do grupo as 119 bananas de dinamite apreendidas pela polícia paulista em Guarulhos, na última quarta-feira (23). O jornalista Leonardo Morelli, que se apresenta como líder e porta-voz do grupo, afirma que elas foram fabricadas artesanalmente. A Ação Direta promete um “dia de fúria” em novembro, informa o jornalista Leonel Rocha da revista “Época”.

Há algumas semanas, integrantes do movimento cooptavam jovens na capital paulista para treinamento no estado de Mato Grosso, ministrado por milicianos bolivarianos e membros das Farc. Se o governo de São Paulo, como um todo, não der uma resposta à altura da ousadia dos manifestantes, a mais importante cidade brasileira será transformada em palco de guerra. Os paulistanos não mais suportam a onda de violência patrocinada por esses criminosos, que agem a mando de poderosos que se interessam pela instalação do caos.