Inferno astral – José Dirceu não vive um momento de muita sorte. Líder do PPS na Câmara dos Deputados, Rubens Bueno (PR) afirmou que diante de denúncia, feita pelo Jornal Nacional, de que um “laranja panamenho” é o controlador do Hotel St. Peter, a Justiça não pode conceder a autorização para o chefe dos mensaleiros trabalhar como gerente administrativo do estabelecimento, recebendo salário mensal de R$ 20 mil.
De acordo com a reportagem, a Truston International, empresa panamenha dona do Hotel St. Peter, é presidida por um laranja, José Eugenio Silva Ritter, que mora em um bairro pobre da Cidade do Panamá, trabalha há trinta anos como auxiliar de escritório em uma empresa de advocacia e, no papel, é dono de mais mil companhias.
O líder do PPS cobrou que o Ministério Público se posicione contra a autorização para o petista iniciar o regime semiaberto trabalhando no hotel. “Está claro que esse emprego de José Dirceu é pura fachada. Trata-se de mais uma fraude capitaneada pelo PT para enganar a Justiça e a opinião pública. Tudo indica que isso é uma lavanderia, um esquema montado para Dirceu fazer lobby tendo como base o hotel. Esses são os famosos consultores de alto valor de mercado do PT”, alertou Rubens Bueno.
Para o deputado, não há a mínima possibilidade de se admitir que a Justiça autorize o pedido de Dirceu. “Se não se sabe ao certo nem quem é o dono do hotel, como é que a justiça vai autorizar? São laranjas e laranjas envolvidos nesse negócio. Temos pela frente mais um caso nebuloso envolvendo o PT”, disse o parlamentar.
Se no Panamá o uso de “laranjas” é considerado legal ou não é um problema das autoridades locais, mas é preciso dar um basta à forma bandoleira como o PT vem tratando a decisão do Supremo Tribunal Federal de mandar para a cadeia os criminosos da legenda. Não houve, nem mesmo em sonho, julgamento de exceção, da mesma maneira que não existem presos políticos. São marginais como qualquer outro que se encontra no sistema penitenciário nacional, sem direito a regalias.
As manobras rasteira de José Dirceu e o dramalhão encenado por Miruna Genoino e José Nobre Guimarães já passaram dos limites. O Brasil e os brasileiros não podem conviver com esse cenário de armação ilimitada, que não passa de amostra grátis do golpe que o PT tenta aplicar para instalar um regime autoritário de esquerda no País.