Para inglês ver – Após acordos de lideranças e acertos de bastidores, o Congresso Nacional começa a vota nesta terça-feira (17) o Orçamento da União para 2014, ano de eleições e consequentemente de muitos interesses políticos, começando pelos da presidente Dilma Vana Rousseff, a gerentona inoperante, que para manter o sonho da reeleição terá de mostrar serviço na reta final de um governo pífio e paralisado.
Enquanto o Orçamento da União entra na pauta de votação do Parlamento, emendas parlamentares deste ano e do anterior ainda não foram pagas. No máximo conseguiram ser empenhadas nos ministérios. Entre o empenho e o pagamento efetivo, que se dá na execução da obra na localidade indicada pelo parlamentar, há uma enorme distância e um oceano de má vontade por parte do governo, que usa o instrumento como moeda de troca.
Muitos deputados ainda lutam em Brasília pelo pagamento de emendas aprovadas em 2012, mas que no apagar das luzes do ano ainda tropeçam na burocracia burra do Estado. Fora isso, o Palácio do Planalto usa a liberação dos recursos como forma de conseguir o apoio de parlamentares em matérias de interesse do governo.
Quem conhece os bastidores da política nacional sabe como funciona a liberação de emendas e o respectivo pagamento. Na Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, comandada pela ministra Ideli Salvatti (PT-SC), servidores de terceiro escalão submetem a escandalosa canseira deputados federais que fazem verdadeira romaria ao Palácio do Planalto para conseguir a liberação de algo que é de direito e consta da Constituição Federal.
Ao escolher Ideli para comandar as articulações políticas de um governo complexo e que se vale do autoritarismo disfarçado, a presidente Dilma Rousseff tomou uma decisão que pode ser comparada a um chimpanzé em loja de cristais. Presunçosa, Ideli Salvatti é truculenta ao se relacionar com políticos, o que dificulta a relação com o Congresso e eleva sobremaneira o preço que o governo paga para ter o apoio que tanto necessita.