Para inglês ver – Há algo que não bate na decisão do prefeito Fernando Haddad (PT) de promover uma assepsia social na região da capital paulista conhecida como “Cracolândia”. A prefeitura paulistana iniciou, na terça-feira (14), a retirada dos barracos que os usuários de crack haviam construído na região central da maior cidade brasileira, transformando o local em cenário de degradação, tristeza e desesperança.
O projeto de Haddad é não apenas remover os barracos que os viciados usam para consumir drogas e se abrigar do tempo, mas dar a eles moradia e trabalho. Trata-se de uma ideia absurda, pois de nada adianta tirar o usuário de crack da rua sem antes submetê-lo a tratamento médico e psiquiátrico, porque é enorme a dependência provocada por esse tipo de droga. O que o alcaide paulistano está fazendo é o mesmo que convidar um serial killer para trabalhar em uma loja de armas de fogo.
O que Fernando Haddad está promovendo na “Cracolândia” é mais um ato de populismo barato e que tem por objetivo auxiliar o projeto de reeleição de Dilma Rousseff e na campanha do ainda ministro Alexandre Padilha (Saúde), candidato do PT ao governo de São Paulo.
Quando o governo de Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou a disposição de realizar uma operação na “Cracolândia” para submeter os viciados em drogas a tratamento adequado, o PT, comandado pelos palacianos, não demorou a protestar contra o Palácio dos Bandeirantes, sem que nada fosse feito até agora para minimizar um problema que está se tornando uma epidemia em todo o País.
Qualquer medida para tentar ajudar os usuários de crack será inócua se o desgoverno de Dilma Rousseff nada fizer para combater o tráfico de drogas nas fronteiras do País. O olhar de soslaio que o governo do PT dedica ao tráfico de drogas decorre do fato que a Bolívia do cocalero Evo Morales e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), que integram a obtusa esquerda latino-americana, têm na produção e comercialização de narcóticos uma forte fonte de financiamento.
O Brasil gasta anualmente pelo menos R$ 20 bilhões no tratamento médico de viciados em drogas, mas Dilma, a gerentona inoperante, prefere fingir que as fronteiras do País estão sob contínuo monitoramento. Enquanto nada for feito para combater de maneira efetiva o comércio ilegal de drogas, os traficantes continuarão vencendo a batalha, da qual o Estado participa como coadjuvante de quinta.