Radiografia do caos – Como sempre afirma o ucho.info, chega a irritar a preguiça do pensamento de muitos jornalistas brasileiros, que permanecem impávidos diante dos fatos do cotidiano. O pior fica por conta da falta de comentários acerca dos temas abordados, o que permitiria esclarecer à população a realidade nacional e colocar o País nos trilhos da mudança.
Na manhã desta quarta-feira (22), a cidade do Rio de Janeiro entrou em colapso por causa de um acidente que paralisou a rede urbana de trens urbanos, administrada pela empresa SuperVia. A paralisação do sistema ferroviário da Cidade Maravilhosa provocou um verdadeiro caos, com os passageiros sendo obrigados a buscar alternativas de transporte para chegar ao trabalho ou voltar para casa. Tal situação mostra que o Brasil não está nem mesmo minimamente preparado para receber qualquer evento de maior porte, que dirá a Copa do Mundo da FIFA.
Que a Copa será um espetáculo degradante que manchará a imagem do País todos sabem, mas a grande questão não é essa, mas, sim, a falta de informações complementares que deveria chegar à população por meio da imprensa. Muitos dos passageiros prejudicados pela paralisação dos trens, que ficaram à beira do caminho, foram entrevistados e disseram não ter dinheiro para pagar a passagem do ônibus e chegar aos respectivos destinos.
O detalhe que impressionou nas reportagens foi o grande número de passageiros que alegaram não ter um tostão no bolso para continuar o caminho até o destino. Isso mostra que o salário do trabalhador no Brasil é aviltante, quiçá seja hediondo. Quando puxava de maneira estridente as fileiras da oposição, o PT sempre criticou com insistência e deboche o valor do salário mínimo, sempre alegando que se a legenda chegasse ao poder central a situação dos que diariamente labutam mudaria para melhor.
Lula, o lobista alcaguete, estreou a era petista no Palácio do Planalto, seguido pela gerentona inoperante Dilma Rousseff, mas nada mudou na vida dos trabalhadores brasileiros, que de sol a sol trabalham tresloucadamente para alimentar uma carga tributária criminosa e que já representa mais de um terço do Produto Interno Bruto (PIB). À escumalha da esquerda tupiniquim pouco importa as dificuldades enfrentadas pela população, desde que o radicalismo burro e utópico do comunismo avance de norte a sul do País.
Quando este site critica com veemência os gastos do Palácio do Planalto com as douradas campanhas publicitárias, com tantos efeitos especiais que chega a causar inveja no mago cinematográfico Steven Spielberg, a camarilha palaciana entra em polvorosa e parte para o contra-ataque, acionando a porção criminosa da legenda que à base de soldo atua de forma terrorista na rede mundial de computadores, infernizando os críticos do PT, o partido que nos últimos dez anos mostrou ao mundo a sua inconteste vocação para a delinquência política.
É inimaginável que em um país dito emergente, cujo chefe do Executivo federal bate no peito para gazetear conquistas fantasiosas, um cidadão saia para trabalhar sem ter no bolso pelo menos R$ 3 como reserva técnica. Não custa lembrar que nesse país excepcional em que se transformou o Brasil, um reles pastel, que tem mais vento do que recheio, custa a bagatela de R$ 4.
O pior que uma nação pode enfrentar não é um governo ufanista e mitômano, mas uma imprensa preguiçosa e amestrada. Enfim, como disse certa vez aquele conhecido comunista de boteco, “nunca antes na história deste país. E antes que seja tarde demais, que Dilma se apresse em dar aos brasileiros o endereço do País de Alice, aquele que com suas fabulosas maravilhas sempre aparece nas propagandas oficiais.
Aviso aos palacianos soberbos: aqui no ucho.info não se faz jornalismo de encomenda e muito menos se tergiversa. Estejam preparados, falsos gênios, porque a artilharia pautada no equilíbrio e na coerência não será suave.