Preso pela ditadura militar, leitor do ucho.info confirma as muitas regalias de Lula no Dops

lula_359Prova dos nove – O governo petista de Dilma Vana Rousseff acionou sua tropa de choque no Congresso Nacional para impedir a aprovação do requerimento do senador Alvaro dias (PSDB-PR) para que o ex-secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Jr., detalhe aos parlamentares as graves denúncias contidas no livro “Assassinato de Reputações” e confirmadas ao vivo, em rede nacional, durante o programa Roda Viva, da TV Cultura, na última segunda-feira (3).

A grade preocupação dos palacianos é que Tuma Jr. dê mais detalhes sobre a atuação de Lula como informante da ditadura, assunto que vem constrangendo não apenas o governo do PT, mas a esquerda nacional e latino-americana. Qualquer nova informação sobre o caso prejudicaria o projeto de reeleição de Dilma e daria munição extra à oposição, o que não necessariamente significa que saberia usá-la.

Alguns dos entrevistadores do programa Roda Viva insistiram em posar de inquisidores e chegaram a dizer que nada de errado há no fato de Lula ter sido um alcaguete, prejudicando seus companheiros de esquerda e de sindicalismo. No momento em que o governo petista alimenta a nada isonômica Comissão Nacional da Verdade, que tenta passar a história a limpo ao seu modo, a informação de que Lula foi um dedo-duro é gravíssima e não deve ser ignorada.

Enquanto as declarações de Tuma Jr. são contestadas, apenas porque os defensores de Lula cobram o depoimento de outras testemunhas que à época frequentaram o Dops, o governo e o PT tratam de tentar esvaziar a grave acusação. Por conta dos bilionários interesses financeiros na máquina estatal, o partido prefere ignorar a acusação e manter um bom relacionamento com Lula, que por enquanto é peça-chave no projeto de reeleição de Dilma. O que garante a manutenção o status quo criminoso que há mais de uma década corrói o Brasil e a dignidade dos brasileiros.

Se para os inquisidores do Roda Viva a palavra de Tuma Jr. não basta, o ucho.info traz uma nova revelação, a qual confirma as declarações do ex-secretário nacional de Justiça sobre as mordomias que o então metalúrgico tinha enquanto esteve “preso” no Departamento de Ordem Política e Social, o canhestro Dops.

Um leitor do ucho.info que esteve preso durante 17 dias no Dops, no mesmo período em que Lula estava no órgão de repressão do regime militar, disse ao editor que o petista não ficava em cela, lia os jornais do dia, disputava “peladas” com os policiais, ia ao dentista freqüentado pelos delegados e gozada de outras tantas facilidades que não combinavam com alguém preso pela ditadura.

Para reforçar a denúncia de Tuma Jr. sobre a atuação de Lula como informante dos militares. Em entrevista, o então governador de São Paulo, Paulo Egydio Martins relatou uma conversa com o general Ernesto Geisel, à época presidente da República. Paulo Egydio foi à posse de Lula na presidência do Sindicado dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo. Ao retornar ao Palácio dos Bandeirantes, sede do Executivo paulista, o governador recebeu um telefona de Geisel, que questionou Paulo Egydio. “Você foi à posse do Lula”, perguntou Ernesto Geisel. Ao que respondeu o então governador de São Paulo: “Claro, presidente, ele é um dos nossos!”.

Resumindo, que cada um tire suas conclusões com base na lógica e na coerência.