Sem informações – Autoridades sul-coreanas confirmaram nesta quarta-feira (16) a morte de seis pessoas no naufrágio de um navio a sudoeste do país, com mais de 460 passageiros a bordo, a maioria estudantes do ensino médio que participavam de uma excursão para uma ilha.
Funcionários de agências governamentais de resgate disseram que 179 pessoas foram resgatadas. Porém, 280 pessoas ou mais continuam desaparecidas, o que alimenta o receio de que o número de mortos deve aumentar. Esta pode ser a maior tragédia naval no país desde 1993, quando 292 pessoas morreram em um naufrágio.
Um alto funcionário da equipe de resgate, Cho Yang-bok, reconheceu haver poucas chances de sobrevivência para as pessoas que ainda se encontram na água, mas um porta-voz da guarda costeira assegurou que as equipes de resgate não desistirão, embora reconheça que a situação seja extremamente preocupante.
O acidente aconteceu por volta da 9h (horário local) a 20 quilômetros da ilha de Byeongpyung. Entre os passageiros, cerca de 340 seriam estudantes e professores de uma mesma escola perto de Seul. Eles participavam de uma excursão para a ilha de Jeju, a cerca de 100 quilômetros da península coreana, um popular destino de excursões escolares.
Com a ajuda de 18 helicópteros, muitos dos sobreviventes foram socorridos por embarcações de pesca ou comerciais que circulavam perto do local do acidente, antes da chegada de uma flotilha da guarda costeira e da Marinha.
O vice-ministro da Segurança e da Administração Pública, Lee Gyeong-og, disse que 178 mergulhadores, incluindo uma equipe da Marinha da Coreia do Sul, estão no local do acidente, mas a baixa visibilidade e fortes correntes de água prejudicam a operação. A Marinha dos Estados Unidos também enviou um navio para auxiliar nas buscas.
Ainda não se sabe a causa do acidente, mas um estudante que se encontrava no navio disse ter ouvido um som muito alto antes de a embarcação começar a se inclinar. A temperatura da água na região é de cerca de 12 graus, frio o suficiente para causar hipotermia em uma hora e meia. (Com agências internacionais)