Conversa fiada – Ignorando a legislação eleitoral vigente, Dilma Rousseff, a presidente, está a rodar pelo Brasil em clara e escancarada campanha. Como se a impunidade fosse a cartilha do cotidiano, Dilma, que está de olho em mais uma temporada no Palácio do Planalto, vem prometendo o que sabe ser impossível de cumprir. O pior é que a imprensa amestrada noticia tais fatos como se fossem normais e viáveis.
No comando de um governo inoperante, que ao longo de quarenta meses ignorou a necessidade de se investir em infraestrutura, Dilma, agora em atitude palanqueira, prometeu despejar R$ 80 bilhões em pelo menos cem obras no sistema rodoviário nacional. Ridícula e utópica, a promessa confirma o que as pesquisas de opinião têm apontado de forma seguida: o Brasil cansou da incompetência petista e quer mudança.
Faltando pouco mais de seis meses para o final do seu desgoverno, Dilma vem a público para tentar salvar o seu projeto político, como se boa parte da população não tivesse massa cinzenta em pleno funcionamento. Não há como acreditar nas promessas de Dilma, pois quem acompanha o cotidiano da política nacional sabe a extensão da incompetência que reina nos corredores palacianos.
Escândalos de corrupção e desmandos no Brasil são em número tão assustador, que a população já não se recorda de algumas promessas feitas por Dilma Rousseff. Ainda na campanha presidencial de 2010, quando aparecia diante do eleitorado à sombra do agora lobista Lula, Dilma prometeu construir 6 mil creches em quatro anos de mandato. Até dezembro de 2012, apenas 7 creches haviam sido entregues por Dilma. De lá para cá não se tem notícia de que outras foram entregues.
Em dezembro de 2012, Dilma foi a Paris para um encontro com o presidente François Hollande e, no Palácio do Eliseu, sede do governo francês, não apenas tentou ensinar os europeus como sair da crise, mas prometeu, diante de uma plateia de empresários, que em dois anos construiria 800 aeroportos regionais. Com o governo Dilma na reta final, o Brasil está mergulhado em uma crise econômica preocupante e nenhum dos aeroportos prometidos sequer chegou ao papel.
Como se fora contaminada pelo vírus da mitomania, Dilma Rousseff tem cruzado o Brasil para destilar mentiras aqui e acolá, como se a imprensa nacional fosse desprovida de profissionais independentes e com memória ativa. É importante destacar que Dilma é o primeiro embuste que escapou da seara insana de Lula, não podendo, portanto, levar o Brasil à ruína apenas porque seu desejo é continuar em palácio.