Parafuso solto – Prefeito da maior cidade brasileira por obra e graça do lobista Lula, que continua acreditando ser uma divindade do socialismo chicaneiro e golpista que reina na América Latina, o petista Fernando Haddad insiste em provar aos paulistanos que faz jus à fama de incompetente. O pior é que Haddad não faz qualquer esforço para se desvencilhar dessa fama que atrapalha o cotidiano dos que moram na capital paulista.
Com aproximadamente 12 milhões de habitantes, população que supera a de muitos países ao redor do planeta, a cidade de São Paulo é um coquetel que mescla a utopia política com os interesses partidários. Tudo regado com mais fino extrato da corrupção. Com uma frota de automóveis que já ultrapassou a marca de 7 milhões de unidades, a Pauliceia Desvairada só sabe o que é mobilidade urbana por causa dos discursos mentirosos de meia dúzia de políticos mitômanos.
Sem qualquer planejamento, até porque o assunto não frequenta sua cartilha, o então presidente Lula entupiu as cidades brasileiras com automóveis, na esteira da redução do IPI para determinados segmentos da economia, começando pelo automobilístico. Fanfarrão e populista, como sabem os brasileiros de bem, Lula continua acreditando que país desenvolvido é aquele onde o pobre tem um carro novo, não o que faz com que os ricos usem o transporte público. Mesmo assim, Lula ousa falar em cretinice quando resolve estocar seus adversários políticos.
Pois bem, nesta terça-feira (17), dia em que os moradores de São Paulo cruzaram os braços mais cedo por conta do jogo da seleção brasileira, a prefeitura paulistana implantou na Operação Copa do Mundo, como forma de organizar o trânsito. O único detalhe é que a Companhia de Engenharia de Tráfego, sucateada pela pífia administração de Fernando Haddad, esqueceu de colocar nas ruas e avenidas os agentes de trânsito.
O caos nas vias paulistanas é tamanho, que às 15h43 desta terça-feira o índice de congestionamento em toda a cidade era de 485 quilômetros. Na melhor e mais otimista das hipóteses, os brasileiros que tinham o objetivo de torcer pela seleção correm o risco de chegar em casa depois do jogo contra o México.
Para completar a barafunda em que se transformou a capital dos paulistas, Fernando Haddad decidiu inovar em termos de mobilidade urbana e criou corredores exclusivos de ônibus em quase toda a cidade. Tudo com o já conhecido planejamento petista: uma lata de tinta e uma brocha.