Dilma foge de Gleisi e evita o Paraná para escapar do “efeito Gaievski”, o pedófilo da Casa Civil

gleisi_hoffmann_67Passando longe – No início do atual período eleitoral, Gleisi Hoffmann, candidata do PT ao governo do Paraná, fugia desesperadamente de qualquer associação com Dilma Rousseff, de quem havia sido ministra da Casa Civil. Temia receber as sobras da impopularidade e da rejeição da presidente, que cada vez mais se enrola nas próprias mentiras. Gleisi chegou a cancelar uma caminhada com Dilma pela Rua XV de Novembro, no centro de Curitiba, temendo ser alvo de xingamentos semelhantes aos que marcaram as passagens da presidente pelos estádios durante a Copa do Mundo.

De lá para cá, o tempo passou e o cenário mudou. Turbinada por uma gorda fatia do horário político e no embalo de propaganda milionária, Dilma reduziu a rejeição, não a níveis confortáveis, e ampliou ligeiramente os índices de intenção de voto. Já Gleisi Hoffmann, alvejada pela descoberta de que seu coordenador de campanha, André Vargas, era sócio do doleiro Alberto Youssef e pela condenação, por estupro de menor, de seu ex-assessor, Eduardo Gaievski, conhecido como o “Maníaco da Casa Civil”, não para de cair. De acordo com a última pesquisa Ibope, Gleisi tem 12% das intenções de voto e 24% de rejeição. Um coquetel explosivo de índices, que dificulta o plano da petista.

A rejeição de Gleisi explodiu a partir do último dia 15 de setembro, quando Gaievski foi condenado a dezoito anos e um mês de cadeia por um único estupro. O pedófilo responde a 40 crimes sexuais, sendo 28 estupros de menores, 14 deles cometidos contra vulneráveis (menores de 14 anos).

Agora, com a situação investida, Dilma é quem foge de Gleisi temendo ser atingida pelo que cientistas políticos paranaenses batizaram de “efeito Gaievski”, a repulsa generalizada não apenas pelas roubalheiras do PT, mas pela falência ética e administrativa que levou a senadora a perseguir, em Brasília, o estado que a elegeu, além da decisão de levar um pedófilo para cuidar das políticas do governo federal para crianças e adolescentes.

As pesquisas indicam que a situação de Dilma Rousseff no Paraná é a pior do Brasil. A presidente enfrenta empate triplo na terra das araucárias. A presidenciável petista tem 29% das intenções de voto, Marina (PSB) tem 29% e Aécio, 28%. A avaliação dos estrategistas do PT é que Dilma não deve passar pelo Paraná, onde não teria como evitar fazer campanha ao lado de Gleisi. Se cometer esse deslize, Dilma tem tudo para ser alcançada pelo “efeito Gaievski” e derrotada de forma acachapante no Paraná.

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