Fora de controle – Na última sexta-feira (10), o Ministério da Saúde Pública do Paraguai (MSP) informou que o vírus do chikungunya continua se concentrando na área metropolitana de Assunção, onde já foram registrados 698 casos. Essas ocorrências mostram um aumento expressivo decasos em relação ao número divulgado após a Semana Santa.
De acordo com o escritório geral de Vigilância da Saúde, desses casos, 365 foram confirmados por ligações epidemiológicas e 333 por laboratório. Por localidades, a mais afetada é Villa Elisa (157), seguida de Fernando da Mora (145), San Lorenzo (102), Ñemby (76) e Assunção, onde há 61 casos de chikungunya.
A médica Águeda Cabello, diretora geral de Vigilância da Saúde, expressou sua preocupação com a persistência de criadouros do mosquito transmissor do vírus e de lixo acumulado nessas áreas. “A coleta de lixo ainda é deficiente em alguns distritos. Encontramos muitos criadouros em casas”, ressaltou Águeda em comunicado.
A diretora também fez referência à situação da dengue, que até o momento tem 1.328 casos, em sua maioria nos departamentos de Caaguazú, Canindeyú e Alto Paraná.
O chikungunya e a dengue não causam a morte, porém foram registradas mortes devido a condições já existentes nos pacientes, como câncer, obesidade, diabetes, asma e hipertensão.
Vale lembrar que o Paraguai já viveu uma epidemia de dengue em 2013, quando registrou cerca de 150 mil pessoas afetadas por este vírus, das quais 252 morreram por complicações derivadas da doença.
São Paulo tem registrado o aumento de casos tanto da dengue, quanto da febre chikungunya. (Por Danielle Cabral Távora)
