YPF avalia compra da operação da Petrobras na Argentina e reforça a grave crise da estatal brasileira

petrobras_02Vão-se os anéis – De acordo com o jornal argentino BAE Negocios, quatro petroleiras, entre elas a estatal argentina YPF, que pertencia à Repsol antes de ser nacionalizada, estariam avaliando a possibilidade de comprar todos os ativos da Petrobras no país. Segundo a publicação, os ativos analisados incluiriam postos de combustíveis, concessões na Bacia de Neuquém e refinarias.

As outras três companhias interessadas na subsidiária da estatal brasileira seriam a Pan American Energy (PAE), a Pluspetrol e a Tecpetrol, pertencente à Techint, grupo que também tem participação na Usiminas.

As quatro corporações teriam até a próxima quarta-feira, 15, para analisar a compra, conforme publicou o jornal.

Em março, a Petrobras vendeu 26 áreas petrolíferas na Argentina à Compañía General de Combustibles (CGC) por US$ 101 milhões, como parte de seu plano de desinvestimento.

Em julho de 2006, quando estava em campanha pela reeleição, o então presidente Luiz Inácio da Silva, agora um próspero e enrolado lobista de empreiteira, concordou com a boataria criada pelos “companheiros” de que uma vitória do concorrente tucano, na época Geraldo Alckmin, significaria a privatização da Petrobras.

Naquele momento, Lula, alarife experimentado que é, já tinha concordado com o esquema de corrupção criado pelo então deputado federal José Janene, já falecido, e que passou a funcionar no segundo semestre de 2005, após o escândalo do Mensalão do PT tornar-se público.

Analisando a história e os desdobramentos do criminoso Petrolão, o maior escândalo de corrupção da história nacional, melhor seria ter privatizado a Petrobras, pois o prejuízo certamente seria menor, quiçá não tivesse existido.

Para quem sempre condenou as privatizações realizadas na era FHC, Lula e seus aduladores deveriam vir a público e fazer um mea culpa diante de uma nação perplexa com o grau da roubalheira que acontece em todo território verde-louro. Como disse certa feita um conhecido e gazeteiro comunista de boteco, “nunca antes na história deste país”. (Danielle Cabral Távora com Ucho Haddad)

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