Oposição afirma que País vive caos político-econômico e que governo Dilma acabou

dilma_rousseff_568Corda bamba – A oposição voltou a criticar fortemente o governo petista de Dilma Rousseff após a notícia de rebaixamento da nota do Brasil, decisão tomada na quarta-feira (9) pela agência de classificação Standard & Poor’s.

Senador e presidente nacional do Democratas, José Agripino Maia declarou que a perda do grau de investimento do País é de responsabilidade do governo federal e terá como consequências o aumento da recessão e do desemprego.

“A presidente Dilma não fez o dever de casa e perdeu credibilidade perante o investidor externo. Prometeu cortar ministérios, reduzir comissionados e gastos de custeio e não fez”, bradou o parlamentar.

De acordo com José Agripino, perder o grau de investimento “significa o início do caos” e demonstra que a petista não teve ainda condições de articulação política no Congresso. “O poder executivo perdeu a capacidade de comandar a base e isso produziu o esfacelamento na Câmara e no Senado”, finalizou.

Já o senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, ressaltou que a decisão da Standard & Poor’s é resultado de erros sucessivos na política econômica nos últimos seis anos, agravados pelo desvio de recursos públicos e aparelhamento político das estatais. “Infelizmente, a perda do grau de investimento do Brasil e a perspectiva de revisão negativa nos próximos doze meses mostram que o governo da presidente Dilma acabou”, disse, em nota.

Para o senador mineiro, o cenário é ainda mais grave porque há um governo no qual a presidente terceirizou a política econômica. Ele ainda afirmou que o Executivo não tem base política com força para aprovar reformas estruturais e não tem sequer um plano de governo.

O deputado federal Rubens Bueno, líder do PPS na Câmara, reforçou que a decisão da S&P “é reflexo da incompetência do governo e, infelizmente, mais uma maldade da presidente contra os brasileiros”. “Dilma arruinou a economia e as finanças públicas do país. Está claro que, nesse ritmo, o Brasil não vai aguentar mais três anos com a presidente e sua incompetência. Não podemos deixar que o Brasil chegue ao fundo do poço”, revelou, aproveitando para lembrar que a oposição lança nesta quinta-feira, 10, na Câmara dos Deputados, o Movimento Pró-Impeachment de Dilma.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), lamentou a perda do grau de investimento e avaliou que “só a retomada do crescimento tira o Brasil dessa situação”.

Grupo pró-impeachment

Líder do Democratas no Senado Federal, Ronaldo Caiado (GO) participou nesta quinta-feira (10), no Salão Verde da Câmara dos Deputados, do lançamento do grupo suprapartidário pró-impeachment da presidente Dilma.

“Estamos hoje respondendo à voz das ruas que nos perguntava nos protestos: e agora? Hoje essa Casa passa a ter uma sintonia direta com o anseio da população brasileira”, declarou Caiado durante coletiva.

Para o democrata, o lançamento do movimento junto ao site colaborativo é o primeiro passo a ser dado para o afastamento da presidente e a recuperação da credibilidade do governo.

“Nós não vamos pagar mais três anos pela conta desse desastre realizado pelo PT no governo. O processo de impeachment da presidente Dilma é o passo definitivo para iniciarmos a recuperação da esperança e da credibilidade para ajustamos as contas do Estado. Estavam todos esperando por esse passo que acabamos de dar”, comentou.

O Movimento Pró-Impeachment pode ser acompanhado através do endereço www.proimpeachment.com.br, onde a população pode se informar sobre o andamento do processo e interagir através de um abaixo-assinado pelo afastamento da presidente. (Danielle Cabral Távora e Ucho Haddad)

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