Com o impeachment no horizonte, Dilma exibe nervosismo e reforça o discurso cansativo do golpe

dilma_rousseff_582Cronômetro acionado – Percebendo cada vez mais que o fim antecipado de sua permanência no Palácio do Planalto está próximo, a petista Dilma Vana Rousseff continua abusando do discurso do golpe, cantilena que não cabe na situação vivida pelo Brasil atualmente. Isso porque a presidente da República é vítima dos próprios erros, mesmo que resista à ideia de aceitar o fracasso.

Nesta quinta-feira (17), durante cerimônia, em Brasília, que oficializou a recondução de Rodrigo Janot no comando da Procuradoria-Geral da República, Dilma voltou a estocar os adversários políticos, dizendo que eles devem buscar o poder por meio do voto e que aceitem o resultado das urnas. No mesmo discurso, a presidente defendeu que juízes atuem de forma imparcial, sem “paixões político-partidárias”.

Um dia antes, na quarta-feira (16), antes de embarcar para Presidente Prudente, cidade do interior paulista, Dilma afirmou que usar a crise econômica atual para chegar ao poder é uma “versão moderna de golpe”.

“Queremos um país em que políticos pleiteiem o poder por meio do voto e aceitem o veredicto das urnas. Em que os governantes se comportem rigorosamente segundo as atribuições, sem ceder a excessos. Em que os juízes julguem com liberdade e imparcialidade, sem pressões de qualquer natureza e desligados de paixões político-partidárias”, declarou a presidente na cerimônia de recondução de Janot.

Como sempre afirma o UCHO.INFO, o Brasil ainda é uma democracia e por causa disso Dilma tem o direito de dizer o que pensa, só não pode querer que todos concordem com o seu pensamento. Também é direito da presidente defender sua permanência no cargo, mas é utópico o discurso de que a insatisfação da extensa maioria da sociedade brasileira seja golpe. Quem cobra a saída de Dilma Rousseff não é a oposição, mas sim os brasileiros que não mais suportam a crise múltipla e sem fim que chacoalha o País, além da roubalheira desenfreada que varre a nação.

No tocante às questões econômicas, o Brasil vive, não é de hoje, uma situação grave, que piorou com o derretimento da confiança que os investidores e o mercado financeiro têm no governo bandoleiro do PT. Não bastassem as questões afetas à economia, o partido usou de todos os meios para colocar em marcha um projeto totalitarista de poder, começando pelo assalto continuado aos cofres da Petrobras, escândalo que ficou conhecido como Petrolão, o maior caso de corrupção da história.

A bordo de um enorme cipoal de mentiras, Dilma foi reeleita em 2014 para mais um mandato, decisão que foi respeitada pela população, mas é direito do cidadão questionar o mandatário, até porque nesse caso o mandante é o povo. As promessas de campanha da petista desmoronaram com o agravamento da crise, situação que levou o eleitor a concluir que fora escandalosamente enganado. Fosse o Brasil um país que adota o modelo clássico de impeachment, Dilma já teria sido despejada do poder há muito tempo. Ao contrário, de acordo com a legislação vigente, é preciso comprovar um crime para que o governante seja impedido de continuar no cargo.

Apesar de ter se valido de mentiras e promessas vãs, Fernando Collor de Mello derrotou o agora lobista Lula, em 1989, e acabou eleito de forma legítima, o que não impediu o PT de conclamar a população para sair às ruas e cobrar a queda do outrora “caçador de marajás”. No momento em que o impeachment está previsto em lei específica, que ainda está em vigência, não há qualquer possibilidade de se falar em golpe ou outros quetais.

O que Dilma e sua horda buscam a essa altura doa acontecimentos é esticar a permanência no poder central, uma vez que o fim antecipado do governo corrupto e bandoleiro do PT é uma questão de tempo, pouco tempo. É sabido que a presidente usará todas as armas para evitar o pior, no caso o impeachment, mas a Constituição Federal garante a qualquer brasileiro o amplo direito de defesa. E como tal Dilma também tem esse direito.

Contudo, Dilma e seus aduladores de plantão não podem exigir que o povo brasileiro, que está a um passo de ser penalizado financeiramente mais uma vez, pague a conta de um governo incompetente e imoral, sem que a principal responsável pelo caos não arque com as consequências de seus desmandos. Ou seja, ao brasileiro não resta outra saída que não a de enfrentar a fatura da grave crise econômica, assim como Dilma não tem outra escolha, que não a de pegar a frasqueira e dizer adeus. E PT saudações!

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