Crise desenfreada – Quem desembarcou no Brasil em meio à campanha presidencial de 2014 e não mais voltou ao País, por certo acreditou que um dia conseguiu passar pelo País de Alice, aquele das maravilhas. Assim a presidente Dilma Vana Rousseff, que à época concorria reeleição, vendeu aos incautos a realidade verde-loura, que com o passar do tempo está mais para território de lúcifer.
De acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 7,6% em agosto deste ano. A taxa é superior às observadas em julho deste ano (7,5%) e em agosto do ano passado (5%). Vale ressaltar que esse é o maior índice desde março de 2010, quando foi registrada a mesma taxa (7,6%).
Comparando-se apenas com os meses de agosto, trata-se da maior taxa desde 2009, já que em agosto daquele ano o índice de desocupação ficou em 8,1%.
A população desocupada ficou em 1,9 milhão de pessoas, o mesmo contingente de julho deste ano: esse total é 52,1% superior aos dados de agosto de 2014. Em termos absolutos, havia 636 mil pessoas a mais procurando emprego em agosto de 2015 do que no mesmo período do ano passado.
A população ocupada foi estimada em 22,7 milhões de pessoas, mostrando estabilidade em relação a julho. Em relação a agosto do ano passado, no entanto, caiu 1,8%.
Quando o UCHO.INFO, em dezembro de 2008, afirmou que não demoraria muito tempo para a conta da economia brasileira enfrentar dificuldades, pois a equação apresentada por Lula era populista e irresponsável, muitos foram os que nos criticaram, começando pelos palacianos de então, que nos acusaram de torcer contra o Brasil. Qualquer neófito em economia sabe que apostar no consumismo para estimular a economia é uma receita suicida, mas o lobista de empreiteira preferiu ser incensado como salvador dos pobres, a agir de forma responsável com o futuro do País.
Não faz muito tempo, em mais uma análise sobre a economia brasileira, este site afirmou que a inflação só pararia de crescer no momento em que o desemprego aumentasse. O mais temido fantasma econômico [inflação] ainda assusta, uma vez que não recuou da forma esperada, enquanto a recessão avança de forma preocupante.
Atolado em uma crise múltipla e sem precedentes, o Brasil carece de medidas de estímulo à economia, mas o governo petista de Dilma Rousseff só pensa em aumentar impostos para turbinar a arrecadação tributária, ao mesmo tempo em que corta investimentos. Dessa forma é impossível imaginar que o País retomará a rota do crescimento, já que a conjunção de fatores mostra que sem consumo o desemprego há de crescer. (Danielle Cabral Távora e Ucho Haddad)