Micro e pequenas empresas apontam leve melhora, mas inadimplência cresce

Futuro incerto –
Após a queda na produção ocasionada pela crise financeira, pequenas empresas mostram sinais de recuperação. Segundo o Sindicato das Micro e Pequenas no Estado de São Paulo, 19,8% das empresas do setor tem planos de contratação, enquanto apenas 6% demitirá no terceiro trimestre deste ano. Com isso, o SIMPI estima que a maior parte das pequenas fabricantes irá manter o número de funcionários, com a possibilidade de que algumas abram até 50 vagas.
Porém, mesmo com a leve melhora nesse setor, os brasileiros continuam apreensivos. De acordo com o levantamento, os microempresários ainda temem as incertezas da economia, como a queda nas vendas e a falta de crédito. Evidenciando o temor, o Banco Central divulgou, na última terça-feira, dados que mostram que a taxa de inadimplência geral, que inclui operações bancárias com consumidores e empresas, subiu pelo sétimo mês consecutivo, chegando a 5,7% no mês de junho. Trata-se do patamar mais alto desde o início da série histórica da autoridade monetária, em junho de 2000. O recorde anterior havia sido registrado justamente naquela ocasião, com 5,6%. Vale lembrar que são consideradas inadimplentes apenas dívidas em atraso superior a de 90 dias.