Retorno da CPMF pode provocar onda de demissões em alguns setores

Faca amolada – A saúde no Brasil é um continuado caos. O que não é novidade. Mesmo assim, um dia, em 2006, o profético e irresponsável Luiz Inácio da Silva disse que a saúde púbica no País estava a um passo da perfeição. Levando-se em conta que Lula pode até ser considerado inculto, mas de ignorante ele nada tem, aquela fala ufanista e mentirosa por certo teve algum objetivo específico. Provavelmente, o presidente já previa naquela ocasião a derrota do governo na manutenção da CPMF. E a saída foi inventar uma história boquirrota para colocar sobre o dorso da oposição a responsabilidade pela má situação da saúde.

Desde o fim da CPMF, que caiu em sessão plenária do Senado Federal, o Palácio do Planalto vem tentando ressuscitar sorrateiramente a contribuição incidente sobre movimentações financeiras e que não passa de mais um voraz e malfadado imposto. Tão logo co Planalto perdeu a batalha no Senado, o ucho.info noticiou a intenção dos palacianos de reinventar a CPMF com o pomposo nome de Contribuição Social para a Saúde.

Com a eleição de Dilma Rousseff, o assunto voltou à pauta de forma sorrateira. Orientada por assessores, Dilma transferiu aos governadores eleitos a paternidade da volta da contribuição que ficou conhecida em todo o País como “imposto do cheque”. E isso só aconteceu porque o presidente Lula da Silva usou a tropa de choque para evitar a aprovação no Congresso da Emenda 29, que prevê mais recursos para a área da saúde.

Enquanto o retorno da CPMF está sendo gestado nos escaninhos do governo, muitos empresários já começam a fazer contas, pois muitos setores da economia trabalham com margens de lucro muito estreitas, em especial porque a concorrência dos produtos importados é desleal. Em conversa com a reportagem do ucho.info, alguns empresários admitiram estudam a possibilidade de demitir funcionários como forma de compensar a perda financeira que será provocada pelo imposto travestido de contribuição.

Esse cenário mostra que a era Lula, que para a sorte da massa pensante está chegando ao fim, foi dedicada a atos populistas e irresponsáveis, que permitiram ao presidente-metalúrgico rodar o planeta como mascate de uma bolha de virtuosismo que está prestes a estourar.