O presidente da França, François Hollande, anunciou na sexta-feira (13), no rastro da noite sangrenta em Paris, que o conselho de ministros aprovará o estado de emergência em todo o território francês e o fechamento das fronteiras do país depois dos “atentados terroristas sem precedentes”.
Um estado de emergência não era declarado havia dez anos na França, desde os distúrbios na periferia de Paris. Sob o estado de emergência, alguns locais permanecem fechados e a circulação é restrita. Logo após os atentados, o metrô parisiense foi imediatamente fechado e as autoridades pediram à população para que os parisienses permanecessem nos locais onde estavam.
Em declaração à televisão, um emocionado Hollande disse que pediu a intervenção de reforços militares para conter ataques terroristas. “É um horror. Se trata de ataques terroristas sem precedentes que estão em curso”, afirmou Hollande, profundamente consternado.
Segundo o presidente francês, foram “mobilizadas todas as forças possíveis para neutralizar os terroristas e garantir a segurança a todos os bairros”. Ele disse que pedido reforços militares para evitar novos ataques. Hollande também solicitou o fechamento das fronteiras para evitar a fuga dos responsáveis pelos ataques.
Depois da declaração, o presidente se deslocou até a sala de espetáculos Bataclan, no centro de Paris, onde ocorreu um ataque a tiros com mais de uma centena de mortos. Hollande estava acompanhado do primeiro-ministro Manuel Valls e dos ministros do Interior, Bernard Cazeneuve, e da Justiça, Christiane Taubira.
Hollande também cancelou sua participação na cúpula do G20, prevista para este fim de semana em Antália, na Turquia. (Com agências internacionais)
