Gleisi comemora fraude nas eleições da Venezuela e diz que vitória de ditador é de “importância histórica”

Cambaleando à beira do precipício ideológico e com chances de despencar em direção à morte política, a esquerda brasileira vive um momento de dualidade comportamental diante dos efeitos colaterais dos escândalos de corrupção que sacodem o País. Esse movimento com um pé em cada canoa faz com que aumente a incerteza dos esquerdistas em relação ao futuro, apensar de os discursos dos “camaradas” serem recheados de otimismo de aluguel.

No rastro de uma preocupante guinada de parte da opinião pública à direta radical, a esquerda verde-loura retoma o rançoso discurso de outrora na esperança de sobreviver em um cenário que começa a se fechar. Isso significa que o palavrório radical e a defesa do extremismo esquerdista podem render aos partidos dessa corrente o mesmo patamar de votos de sempre. Ou seja, o populismo barato e criminoso está com o prazo de validade vencido.

Um dos exemplos vivos desse desespero que toma conta da esquerda nacional é a senadora paranaense Gleisi Helena Hoffmann, presidente do Partido dos Trabalhadores, que mais uma vez protagoniza espetáculo emoldurado pelo non sense.

O planeta lamenta o mergulho vertiginoso da Venezuela nas trevas da ditadura e da fraude sistemática contra a vontade popular, mas Gleisi Helena exulta com esse desvario autoritário.


Em espantosa nota, na qual revela total desconexão com a realidade e com qualquer princípio ético, a presidente dos petistas comemora a vitória do governo bolivariano do ditador Nicolás Maduro em eleição que até a esquerda identificou fartas evidências de fraude.

“Essa vitória adquire ainda mais importância histórica por ter se dado em meio a uma torpe tentativa de cerco e aniquilamento do país liderada pelo governo estadunidense, império que busca derrotar os povos e nações que lutam por justiça social, inclusão social e autodeterminação.”

Com essa cantilena fora do tom e que atenta contra o princípio democrático, Gleisi espera fermentar o pensamento da esquerda brasileira até a corrida presidencial do próximo ano, quando o PT, segundo as ameaças atuais, espera colocar a militância incendiária nas ruas para supostamente tentar garantir a candidatura do condenado Lula.

Considerando que na política tudo é feito de forma premeditada e nada é por acaso, o discurso desconexo de Gleisi Helena serve tem um objetivo claro e definido: manter acesa a chama da esquerda bandoleira como forma de sobrevivência política. Afinal, o poder embriaga e proporciona benesses que estupefazem até mais excêntricos capitalistas.

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