A frágil saúde de Dilma Rousseff bambeia entre notícias oficiais evasivas e especulações desmedidas

Muito estranho – Durante a recente corrida presidencial, os jornalistas do ucho.info foram uníssonos ao afirmar que a então candidata Dilma Rousseff, que em 2009 enfrentou um câncer linfático (não Hodgkin), não poderia ser considerada curada como anunciaram os médicos e a própria petista. Diante de qualquer tipo de câncer a cura só é considerada a partir de cinco anos, quando as chances de uma recidiva são ínfimas. Responsáveis pelo controle do sistema imunológico, as glândulas linfáticas, quando afetadas por alguma patologia, fazem com que o paciente fique vulnerável a várias doenças. Quadro que se repete mesmo depois do final do tratamento.

Faltando algumas semanas para o segundo turno da eleição presidencial, o ucho.info conversou informalmente com médicos do hospital onde Dilma se tratou, em São Paulo. Durante o encontro, uma pergunta contundente e avessa às pesquisas abriu a conversa. “Quer dizer que o próximo presidente será o Michel Temer”, afirmou em tom de indagação um dos médicos presentes.

Em outro momento, um conhecido médico da capital paulista confirmou ao editor deste site que era prematuro afirmar que Dilma Rousseff estava curada. E a afirmação do tal médico não teve como base os cinquenta anos dedicados à medicina, mas também o bom relacionamento que mantém até hoje com os colegas de turma, muitos deles em postos destacados no Hospital Sírio-Libanês, para onde Dilma corre quando está doente.

O repentino inchaço de Dilma Rousseff na reta final da campanha chamou a atenção de sete em cada dez brasileiros. Em tratamentos contra câncer linfático, medicamentos à base de cortisona são utilizados para blindar o paciente contra infecções que se tornam mais frequentes por conta da instabilidade do sistema imunológico. E esses remédios têm o inchaço como reação adversa.

Na ocasião, o ucho.info alertou para o quadro de saúde de Dilma Rousseff, com destaque para o “Plano B” com o qual o Partido dos Trabalhadores trabalhava, pois um eventual afastamento da agora presidente da República entregaria o poder ao PMDB, legenda aliada na qual os petistas não confiam plenamente. Dias antes do segundo turno, sem que qualquer explicação oficial convincente, o ucho.info saiu do ar, assim permanecendo durante cinco longos dias. Segundo apuramos, a operação foi encomendada por pessoas contratadas para executar o serviço sujo da campanha de Dilma. Um desses criminosos até hoje integra um grupo que presta serviços ao petista Delúbio Soares.

Há aproximadamente quinze dias, contrariando a tese de que a saúde pública no País está a um passo da perfeição, Dilma Rousseff deixou Brasília rumo a São Paulo, onde, após consulta médica, recebeu o diagnóstico de leve pneumonia. Medicada, a presidente retornou à capital dos brasileiros.

Sem que o assunto merecesse espaço nos principais veículos de comunicação do País – somente este noticioso se dedicou ao tema – a saúde de Dilma continua causando preocupações. Sob a alegação de que Dilma contraiu uma grave doença, o Palácio do Planalto anunciou o cancelamento da visita oficial que a presidente faria ao Paraguai neste final de semana.

Ora, como uma leve pneumonia – esse foi o diagnóstico anunciado – pode se transformar em doença grave após duas semanas de tratamento? Na equipe do ucho.info não existe qualquer médico, mas o editor do site já lutou durante anos contra um câncer linfático. É o que basta!