Crise econômica se grava a cada dia, mas Dilma continua vendendo o Brasil como o “País de Alice”

dilma_rousseff_428Bomba acionada – Ode à incompetência, a presidente Dilma Vana Rousseff disse, no último sábado (29), que não se abalará com “julgamentos apressados” e “conclusões precipitadas” acerca da política econômica adotada por seu desgoverno. A declaração foi uma resposta à decisão da agência de classificação de risco Standard & Poor’s de rebaixar a nota de crédito do Brasil, que passou para “BBB-“.

“Tão pouco nos abalaremos com julgamentos apressados, com conclusões precipitadas que a realidade desmentirá. Todos sabemos que, em economia, a realidade sempre se impõe”, afirmou a petista, como se o Brasil fosse a reedição do fabuloso País de Alice, aquele das maravilhas.

Na condição de garantia da continuidade – assim ela foi apresentada por Lula aos eleitores brasileiros, Dilma conseguiu dar seguimento à destruição da economia brasileira, cuja recuperação exigirá décadas de esforço continuado por parte dos brasileiros.

Há um visível nó na economia nacional, mas os palacianos, preocupados com a permanência no poder, preferem continuar enganando a parte desavisada da opinião pública, como se a capacidade de raciocínio do brasileiro fosse nula. Se a maioria da população não tem conhecimento suficiente para compreender os fundamentos bizarros da política econômica adotada por Dilma e seus asseclas, a crise começa a ser sentida no momento em que o salário acaba e sobra mês. O que vem acontecendo de forma recorrente e se alastrando para diversos segmentos da sociedade.

Dilma pode dizer o que bem quiser, até porque o Brasil ainda é uma democracia, mesmo que teórica, mas não há como negar os números da economia, que apontam cada vez mais para uma crise crescente e preocupante. Nesta segunda-feira (31), o Banco Central trouxe as expectativas do mercado financeiro sobre a inflação oficial e o crescimento da economia. De acordo com o Boletim Focus, os analistas preveem que o IPCA deve encerrar o ano em 6,3%, contra 6,28% da previsão da semana anterior. É importante lembrar que o teto da meta fixado pelo governo é de 6,5%.

Em relação ao crescimento da economia em 2014, os analistas do mercado também revisaram as projeções. A previsão de avanço do PIB neste ano caiu de 1,70% para 1,69%. Fora isso, os economistas apostam que o crescimento da indústria será ainda menor em 2014, enquanto a confiança dos empresários do comércio e do setor de serviços vem caindo lenta e continuadamente.

Para provar que Dilma Rousseff joga para a plateia ao desdenhar da decisão tomada pela agência S&P, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central deve elevar a taxa básica de juro (Selic) para 11% ao ano. A Selic está atualmente fixada em 10,75% ao ano, com previsão de encerrar 2014 em 11,25%. O que mostra que a inflação continua dando mostras de resistência. Não custa lembrar que toda vez que o BC eleva a taxa básica de juro, a dívida pública brasileira aumenta e a possibilidade de uma reação da economia diminui.

O governo de Dilma Rousseff não apenas faz questão de exibir sua já conhecida incompetência, como insiste em alimentar uma bomba-relógio que tende a explodir no curto prazo. A decisão burra dos palacianos de represar preços – como energia elétrica, combustíveis e transporte público – fará com que a inflação exploda em algum momento, o que certamente provocará um desastre na economia do País.

No mesmo período em que os técnicos da Standard & Poor’s estavam no Brasil, o desgoverno de Dilma Rousseff abusava das maquiagens contábeis para tentar cumprir a meta de superávit primário – economia feita para o pagamento do juro da dívida. Para não comprometer os mentirosos planos do governo, as autoridades econômicas resolveram socorrer as empresas de energia elétrica com um empréstimo-ponte a ser concedido pelo BNDES. O dinheiro será repassado a uma entidade que congrega as empresas do setor, mas tudo leva a crer que o empréstimo jamais será pago e acabará no bolso do contribuinte.

Apesar de todas essas evidências que confirmam o momento macabro da economia brasileira, Dilma Rousseff, que está preocupada apenas com a reeleição, insiste em se apresentar como a única herdeira de Aladim, o gênio da lâmpada maravilhosa. Enfim…